Uma das características do ser humano é a necessidade que ele tem de procurar. Ele procura individualmente ser o mais importante, o mais poderoso, o mais sabedor, o mais confiante, o mais qualificado e por aí adiante.
Para tal, fez–se ao mar, desbravou terras, conquistou povos, construiu academias, construiu impérios, dominou materiais, lançou–se em projetos espaciais, etc.etc.
E em tudo isso, o homem gastou tempo e energia, muitas das vezes em prejuízo da sua própria saúde e bem estar, porque necessitava de conhecer, fazer e adquirir.
A realização pessoal do homem é uma coisa que lhe é intrínseca, daí a busca é algo interminável, desde a infância até ao último dia da existência terrena. Direi que tudo isso faz parte da vida, tal qual a conhecemos.
Porém, em meio a tudo isso, muitos poucos são os que procuram encontrar a razão de todas as razões, que é Deus. Ou, porque acham causa abstrata, ou porque têm medo das respostas que possam encontrar, ou porque não querem dispor do seu tempo e energia nessa causa, ou por qualquer outra razão.
A verdade é que Deus não é visível a olho nu, nem palpável para que se possa aferir. Pois Ele é a fonte de tudo aquilo que existe, e não se expõe a qualquer desnudo, para que a sua obra não tente ser–lhe igual. Porque Ele está acima de tudo. Ele não é obra, mas o fazedor de toda a obra.
Assim, Ele é imutável, insubstituível e ama a sua criação, requerendo ao homem que o reconheça e respeite como seu Deus, o seu Salvador, a sua Graça, a sua Fonte e o seu Favor. E para o efeito, deve ser reconhecido em Cristo Jesus.
E quem assim proceda, encontra razão de ser nas boas–aventuranças, como prática consciente da fidalguia de Cristo na vida do crente, a razão de vida consagrada.
Uma coisa é certa: quem o procure de todo o coração, encontra–o. E Ele influenciará em novo trajecto de vida, porque as coisas velhas já passaram, e as novas são prova de compromisso com Cristo.
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