Sendo que Deus é perfeito, Ele é omnipresente, omnisciente, omnipotente, Ele não tem princípio nem fim, Dele emana amor, compaixão, bondade, ternura, justiça, razão, Ele é santo, verdadeiro, conselheiro, companheiro, atribuidor, disciplinador, justificador, por Ele tudo se fez e subsiste com a naturalidade que nós os humanos nos parece impossível dadas as nossas limitações para entendermos o que a nossa mente humana não alcança.
Há quem o conteste sem saber verdadeiramente o que contesta. Acaso a sabedoria humana pode-se sobrepor ao que não conhece? O finito e o infinito são coisas diferentes. Não são comparáveis por razões de diferença.
Quando Moisés perante questionamento lhe perguntou qual o seu nome, Ele respondeu: “EU SOU O QUE SOU”. Pois a sua resposta lembra-nos imediatamente que a sua essência vai além da nossa total compreensão. Nele está a razão pela qual todas as coisas são coisas. Daí, Jesus Cristo ter afirmado: importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. E é nessa qualidade que Ele se manifestou aos profetas e nos últimos tempos na pessoa de Jesus Cristo, o Salvador.
Ele é o Pai, o Filho e o Espírito Santo na simultaneidade de funções exercidas em função de objetivos diferentes, para as quais os humanos só o podem valorizar por meio da fé, como razão do discernimento espiritual que advém do próprio Deus, para as suas coisas.
A fé é um dom que é concedido a quem o reconheça através de uma das suas funcionalidades, a de o Filho, Jesus Cristo, o Redentor. A respeito, as escrituras testificam o seguinte: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus (Efésios 2:8)”.
Se não fosse por intermédio da fé, como seria possível conceber o Deus único, invisível aos olhos humanos, mas da qual depende tudo e todos? Deus teve ocasião de operar em Saulo, mais tarde chamado Paulo, ao retirar-lhe como escamas dos olhos, para que de perseguidor confesso de cristãos passasse a ser perseguido por pregar a Cristo. De certa forma as escamas são como representativas de cegueira espiritual, que precisaram da intervenção do Senhor para serem curadas. O dom da fé é como uma janela que se abre num espaço que estava votado ao escuro.
Deus é o que é, e não está sujeito a mutações por influências humanas ou outras quaisquer, tais como certos humanos sempre o quiseram na condição de morto, ou de manipulável. Ele é imutável. Assim diz a palavra de Deus em Números (23:19) “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? ou, havendo falado, não o cumprirá?” Pelo que se entende que Deus não anda ao sabor do tempo nem das vontades. Ele é o “EU SOU O QUE SOU”.
Graça e Paz!
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