Se bem ou mal comparado, entendo que os fakes news são uma forma de murmúrio. É a forma utilizada por muitos para depreciativamente falarem enviesadamente doutros, desvirtuando-os com falsas notícias em benefício dos que se escondem por detrás da falsidade. E esta forma nos nossos dias massificou-se de tal forma em determinados meios de comunicação social, que é preciso ter-se muito cuidado para se distinguir o que é falso do que é verdadeiro. Na verdade, acocorados atrás das fontes, divulgam-se muitíssimos disparates.
A palavra de Deus em Tiago (4:11) é muito clara: “Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz”.
Sem dúvidas que quem adultera notícias está a colocar-se na condição de usurpador da verdade. Logo, portanto, está a infringir a lei, pela vocação que lhe é conferida pelo pecado, ao desrespeitar a lei de Deus, bem como, a lei dos homens.
Note-se ainda, o que refere João (8: 44): “Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira”.
Esta advertência é tremenda, quando coloca o mentiroso ao serviço diretamente ou indiretamente do Diabo. Pelo que é bem entendível que existem dois caminhos que não são paralelos de forma alguma, mas que se afastam nos objetivos a atingir. O primeiro é patrocinado pelo Senhor, que conduz para salvação; o segundo é patrocinado pelo Diabo, que conduz para a perdição.
Assim, os seguidores do primeiro caminho, são epitetados muitas das vezes pelos mentirosos com a pretensão de colocarem uma nevoa na verdade que defendem justificada e solidificada em Cristo Jesus. Esse, o ardil, para que não deixem que mais pessoas conheçam a verdade.
A palavra de Deus em João (1:14) diz o seguinte: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigénito do Pai”.
E é esta realidade que causa urticária nos desafetos da verdade, porque a verdade é libertadora, e a mentira é opressora, porque na mentira se fica refém dessa mesma mentira. Jamais a criatura se pode abeirar do Criador, sem que reconheça Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. Quanto ao mais, em lado algum o cânone sagrado anuncia coisa diferente. E essa é verdade!
Sendo que o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; como é que se pode atribuir a verdade fora desse contexto?
Querem os homens serem superiores a Deus, para alterarem o contexto?
Dirão alguns: Ah, mas isso é só na perspetiva dos crentes!
Não é assim! A significância da vida está em Deus, naquilo que Ele criou para si, e que o pecado usurpou. E a liberdade está no voltar ao princípio pelo qual Deus nos criou, para o reconhecermos ainda em vida tal qual Ele é – EU SOU O QUE SOU.
E como é que isso se faz? Através do reconhecimento do Verbo feito homem; aquele que veio por mim, por ti, por toda a humanidade. Esse é o caminho da verdade.
Graça e Paz!
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