Ao longo da vida existem sequências `infindáveis´ de momentos, entre os quais: há ocasiões em que nos sentimos em baixo; como que insignificantes, vazios e sem rumo. Outros há, que nos sentimos enormes; como que autênticos vulcões em estado de erupção, onde se quer agarrar o mundo com as mãos. Mas também os há, em que nos sentimos leves, muito leves, de uma harmonia profunda, capazes de nos deixarmos levar pela brandura de uma maravilhosa força invisível.
Quão bom se conseguíssemos permanecer sempre nesse estado de harmonia e leveza; pois, que por certo, tem que ver com a espiritualidade de cada um. Só pelo amor de Deus, é que neste mundo se mantem viva a beleza espiritual.
Somos em parte recetores e em parte difusores desse amor, dessa bondade, dessa fraternidade, desse companheirismo, dessa honradez que advém de Deus, num mundo que a mais das vezes é áspero, violento, egoísta, medonho e desajustado.
Mas na verdade todos esses estados de espíritos, de certa forma servem como verificações para que se siga num determinado rumo.
Em meio a um deserto agreste, onde o calor é abrasador e as noites são gélidas, nas poucas vezes em que a chuva ali se faz sentir, despontam flores lindíssimas, verdadeiras maravilhas. Assim é o homem que não se desliga da sua estrutura em Deus. Em Deus está a fonte que sustenta a vida.
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