Enquanto cristãos todos os dias devem ser considerados como sendo especiais. Porém, há dias convenientemente assinalados em calendário, cuja carga simbólica leva a que se celebre, com maior, ou menor interiorização pessoal dos factos, dos quais destaco o Natal e a Páscoa.
Todavia, o caso da ressurreição é narrado em Lucas (24:1-7) do seguinte modo: “No primeiro dia da semana, de manhã bem cedo, as mulheres levaram ao sepulcro as especiarias aromáticas que haviam preparado. Encontraram removida a pedra do sepulcro, mas, quando entraram, não encontraram o corpo do Senhor Jesus. Ficaram perplexas, sem saber o que fazer. De repente, dois homens com roupas que brilhavam como a luz do sol colocaram-se ao lado delas. Amedrontadas, as mulheres baixaram o rosto para o chão, e os homens lhes disseram: “Por que procuram entre os mortos aquele que vive? Ele não está aqui! Ressuscitou! Lembrem-se do que ele disse, quando ainda estava com vocês na Galileia: ‘É necessário que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, seja crucificado e ressuscite no terceiro dia’ “.
Note-se, que as mulheres ficaram perplexas ao verificarem que a pedra fora removida e o corpo desaparecera. Aconteceu-lhes aquilo que provavelmente acontece quando a nossa incredulidade nos leva a fraquejarmos confrontados pelas lógicas humanas; quando efetivamente a fé é um dom que Deus nos concede de modo gratuito. A morte de cruz e a ressurreição, são a confirmação da vontade inflexível de Deus no seu propósito de salvar a humanidade, que andava como ovelha sem pastor.
Veja-se, quando os dois anjos disseram às mulheres que Ele tinha ressuscitado: imediatamente se fez luz na cabeça daquelas mulheres e lembraram-se do que lhes fora anunciado, e de pronto correram a anunciar aos que estavam escondidos, com medo de serem identificados como discípulos, que Jesus ressuscitara. A desilusão passara, a vitória merecia ser anunciada, o mestre vencera a morte. Provavelmente todas elas não deixaram de dar – Glória a Deus! – Jesus ressuscitou!
Assim, para um cristão `assumido´ a Páscoa é um dia muito especial. Pois a celebração da Páscoa cristã relembra precisamente a ressurreição de Jesus Cristo, sem a qual não haveria júbilo pela vitória sobre a morte.
E dessa forma, Jesus confirma que todos aqueles que o aceitem como Senhor e Salvador irão usufruir do reino celestial, na qual já não haverá morte, tristeza, choro, nem dor, e viverão eternamente na sua presença.
É verdade que o mundo secular procura transformar a Páscoa numa festa de chamego para as crianças e sem a tal conotação especial; contradizendo, assim, a verdade das escrituras. Contudo, a Páscoa cristã deve ser celebrada com o enfoco na ressurreição, sendo que os crentes procuram nomeadamente participar do culto, do louvor e da exaltação das escrituras, que jamais deixará de ser a forma de os homens conhecerem um pouco de Deus. Ainda, que, se possa festejar com um melhor repasto, uma oferta comemorativa, ou um bom passeio. No entanto, a verdadeira Páscoa é a vitória que Deus nos concede a exemplo do seu amado Filho, Jesus Cristo.
Graça e Paz!
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