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AS REFEIÇÕES

Se me é permitido gostaria de começar este texto, com a seguinte pergunta: antes de tomares as tuas refeições, fazes oração de agradecimento?

Ainda que tua mente e teus braços se tenham esforçado para conseguires os alimentos que tens para a tua refeição, é um facto que o Senhor te abençoou com o muito, ou pouco, que adquiriste, sempre sob Sua supervisão.

Na situação de interdependência, a nossa vida deve concorrer em todas as coisas para lhe rendermos a Glória que Ele merece. Isto é: como criador e sustentador. Ele é o nosso pilar, o nosso escudo, a nossa fortaleza.

Se efetivamente permitimos que Ele esteja nos nossos momentos pessoais ou de confraternização; seja à mesa, em restaurante, ou num piquenique, devemos celebrar a sua graça em todos os atos do nosso dia-a-dia, porque assim o reconhecemos e o louvamos.

O homem na sua dimensão tridimensional (corpo, alma e espírito) precisa de alimentar essas mesmas dimensões. Se o corpo precisa de alimento como fonte de energia; a alma é o conjunto de características psíquicas do homem que tem que ver consigo e com os outros e, que precisa de se manter saudável e confortável; e o espírito é a parte atraída a Deus que precisa igualmente de se alimentar espiritualmente. Pelo que, o homem deve concorrer para que essas mesmas dimensões não se atropelem. Pelo contrário… para se fazer a vontade do Senhor, vivendo condignamente os preceitos anunciados em sua Palavra.

Atentemos para a bíblia em Lucas 7: 36-39 que refere o seguinte: “Convidado por um dos fariseus para jantar, Jesus foi à casa dele e reclinou-se à mesa. Ao saber que Jesus estava comendo na casa do fariseu, certa mulher daquela cidade, uma pecadora, trouxe um frasco de alabastro com perfume e se colocou atrás de Jesus, a seus pés. Chorando, começou a molhar-lhe os pés com suas lágrimas. Depois os enxugou com seus cabelos, beijou-os e os ungiu com o perfume. Ao ver isso, o fariseu que o havia convidado disse a si mesmo: “Se este homem fosse profeta, saberia quem nele está tocando e que tipo de mulher ela é: uma pecadora”.

Sem dúvidas que aquele fariseu estava a alimentar apenas o seu corpo descurando o mais. Na medida em que, interiormente manifestava-se desacreditando Jesus, o Deus feito homem; e em simultâneo, desvalorizava a mulher por a achar imerecida de qualquer atenção. Pois, bem! Aquele homem estava morto em sua própria jactancia, que não lhe permitia ver a Luz que viera ao mundo para libertar e salvar os cativos do pecado, tal como estava a fazer aquela mulher que chorava aos pés de Jesus para Ele a perdoar e dessa forma reconciliar-se com Deus.

Para aquele fariseu, o convite para a refeição foi um mero expediente para testar o convidado e provavelmente exaltar-se a si mesmo. Para a mulher não convidada e rejeitada, foi a oportunidade de a misericórdia de Deus baixar sobre sua vida e a transformar. E, assim, como filha arrependida regressar a casa do Pai Celestial.  Ela deu conta da oportunidade e não queria perde-la de forma alguma, a ponto de se sujeitar a entrar em casa de quem a despresava.

Termino lembrando Mateus 4: 4 que é bastante exemplificadora de determinadas situações, quando Jesus refere: “Está escrito: ‘Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”.

Graça e Paz!

Published inTextos Cristãos

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