Gosto de me sentar no interior do meu carro pelo tempo que disponho, a ouvir música de origem evangélica.
Quando assim acontece, desprendo-me das preocupações que me afligem e quedo-me simplesmente a ouvir e a saborear os conteúdos que oiço. Quando não, dou comigo simplesmente a trautear as letras com mais ou menos afinação, na espectativa que o Senhor as aceite, por vindas do fundo do meu coração. Exemplifico: “Em Jesus confiar, sua lei observar/ Oh, que gozo, que bênção, que paz! / Satisfeitos guardar tudo quanto ordenar/ Alegria perene nos traz/ Crer e observar…” ou, ainda, “Chuvas de bênçãos teremos/ É a promessa de Deus/ Tempos benditos veremos/Chuvas de bênçãos dos céus/ Chuvas de bênçãos/ Chuvas de bênçãos dos céus/Gotas somente nós temos/Chuvas rogamos a Deus” …
Penso que o Senhor Deus não se preocupa muito se estou, ou não, em recolhimento profundo; se as palavras me saem com toda a profundidade; se o local é o mais indicado ou não; se o meu recolhimento obedece, ou não, a padrões. O que me importa é que Ele me oiça tão somente; como alguém que se sente próximo e deseja ser abraçado tal qual uma criança se entrega nos braços do Pai; ciente do abraço protetor, afetuoso e prometedor de eterna segurança.
E, olhem, que entendo esses maravilhosos momentos, como verdadeira chuva de bênçãos, o gozo da bênção da paz, que as músicas referem. Momentos que posso voar além das minhas dificuldades diárias, e sentir-me um privilegiado.
Porém, reconheço que não é suficiente só esta forma de recolhimento. É preciso que leia regularmente a bíblia, faça oração, meditação e participe em cultos com os irmãos da igreja, como forma de adoração e louvor a Deus.
Uma brasa quando retirada do braseiro, acaba por se apagar.
Graça e Paz!
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