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FAZER APENAS POR COSTUME

Existem determinadas operações quer na indústria ou nos serviços, que por repetitivas são costumeiras, e levam a que o operador as execute como um autómato, por costumeira, fastidiosa e desmotivante.

E o quer se faça sem motivação, acaba a longo, ou curto prazo, por se tornar um problema, cujo epílogo pode passar por falta de motivação, ou por uma arreliadora depressão a necessitar de ajuda especializada.

Porém, as ações costumeiras são abrangentes em muitos áreas da vida, ainda que ás vezes não sejam determinantes, e assim passem despercebidas a quem as pratique.

Vem a propósito que a vida espiritual não pode ser costumeira, do ponto de vista em que essa condição possa levar a deteriorar-se a relação pessoal com Deus, desvalorizando-a a ponto daquilo que se faça seja apenas um ritual amorfo e sem sentido.

Não é possível uma vida espiritual saudável sem que o Espírito Santo seja uma força presente, e que incentive a consolide os valores que o Senhor Jesus ensinou, e que deseja que se tenha em conta em todos os momentos da vida, tendo-o como o verdadeiro ajudador.

Daí que a oração não sendo formula única, é a forma espiritual primária para se contatar com o Senhor, e nesse contexto, não deva ser coisa fastidiosa. Mas, sim, uma conversa interativa como de um filho para o Pai, sendo que Deus responde, ou não, segundo a sua prioridade e soberania.

Nesse sentido, o Senhor Jesus afirma em Mateus 6: 7-8 o seguinte: “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a ele; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.”

Fica bem claro que o Senhor pretende uma interatividade interessada e constante, seja ela com choro, alegria, determinação e sobriedade, mas que venha do fundo do coração, para que o Pai tenha em conta e se agrade.   

Jesus Cristo em seu ministério terreno orava várias vezes, e em momentos cruciais deixou transparecer o seu estado de espírito no momento. E fê-lo porque era a forma de estar com o Pai, e de se manifestar numa só vontade, na medida em que Ele era o Messias o enviado.

Ora, Jesus em seu ministério terreno sempre gostou de interagir com as pessoas, seja individualmente, com o grupo que estava a discípular, ou com as multidões no geral. E fazia-lo, fosse no monte, assentado num barco, caminhando pelas estradas, ou tomando uma refeição.

Em todos os momentos, o Deus feito homem, cuidou apresentar a relação que os homens precisam ter com o Senhor. E por isso, quando o seu ministério estava a terminar ele teve o cuidado de anunciar: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Ajudador, para que fique convosco para sempre. A saber: o Espírito da verdade, o qual o mundo não pode receber; porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque ele habita convosco, e estará em vós (João 14:16-17)”

Em todos os momentos Deus quere-nos como filhos amados, e num relacionamento no todo, e não em parte. Porque não há vida abençoada, nem abençoadora, sem a interação do Senhor.

Graça e Paz!

Published inTextos Cristãos

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