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JUSTIÇA

Ainda que absortos nos afazeres diários, em horas de descanso ao ligar-se a televisão, a rádio, ou outra qualquer rede social, entra-nos casa a dentro notícias de um mundo onde impera a desigualdade, a injustiça, a promiscuidade, o oportunismo, o abandono, e a desordem.

E quer se queira, ou não, este é o mundo real na qual vivemos e que não podemos ignorar.

Cá para mim, uma das regras básicas para aferir uma sociedade mais ou menos íntegra e segundo padrões de igualdade, entre os muitos aspetos não posso desassociar da qualidade da justiça, como um dos valores disponíveis e exigíveis para todos os cidadãos, sem perversão dos direitos que abonem a favor das boas práticas reconhecidas pelo direito internacional.

É inaceitável quando parte da sociedade se sente desprotegida por mau uso, abuso, ou ineficiente sistema de justiça.

Sem a justiça humana, com ou sem lacunas, este nosso planeta entrava em roda livre e aprofundavam-se as animosidades, os desvarios e o caos geral.  

Também, e a nível do mundo espiritual, entre os muitos atributos de Deus destaco o facto de que se Deus é amor, também é justiça. Na medida em que tudo feito por Ele e para Ele, e em si reside toda a autoridade.  

Em Jeremias 9:23-24 lê-se o seguinte:” Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em entender, e em conhecer, que eu sou o Senhor, que faço benevolência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor”.

Sendo que o amor de Deus funciona como chamego a cada coração que anseia fazer parte do Reino dos céus, tal como Jesus Cristo o descreveu, é facto espiritual, uma verdade absoluta.

E nesse contexto, ninguém se furtará a passar pelo crivo da justiça do Filho, porque lhe foi outorgado pelo Pai, como se pode ler em João 5: 22-27 “Porque o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho (Jesus Cristo) todo o julgamento, para que todos honrem o Filho, assim como honram ao Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou. Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão. Pois assim como o Pai tem vida em si mesmo, assim também deu ao Filho ter vida em si mesmo; e deu-lhe autoridade para julgar, porque é o Filho do homem”.

Entendo que aqueles que aceitam a obra salvífica do unigénito Filho de Deus, que veio a este mundo pelos perdidos, e são despertos para a verdade que existe Nele, são lavados pelo sangue vertido na cruz; com a autoridade que lhe permite julgar para salvar, ou condenar, segundo o princípio adveniente do cumprimento da missão que foi incumbido pelo Pai.  

A bíblia em 1 João 5: 12 atesta categoricamente o seguinte: “Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.  

Pelo que concluo dizendo que o amor e a justiça andam de braço dado. Na medida em que o amor sendo parte intrínseca de Deus, não é desligável das promessas de vida eterna, na qual a justiça diferenciará a vida em luz, ou em trevas.

Graça e Paz!

Published inTextos Cristãos

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