Quem viaje em Portugal de norte a sul do País, depara-se com cuidadas plantações de videiras, essas, das mais variadas castas produtoras, que estão na origem das características dos vinhos que se produzem, e a contento dos mais variados apreciadores.
De acordo com as regiões e as castas, existem videiras com porte de arbustos, e outras que se elevam do solo entre dois três metros encaminhadas em inigualáveis caramanchões.
Mas num e noutro caso, as videiras em épocas determinadas do ano, têm que produzir cachos em abundância de uvas, que irão premiar os agricultores com boas ou más safras. Se as safras forem más por inadequação da casta, o agricultor irá substitui-la por outra; ou se o problema se limitar a falta de nutrientes no solo, irá compensar com tratamento adequado.
Ora o Senhor Jesus Cristo ao comunicar com os seus discípulos e consequente posterioridade, fê-lo muitas vezes utilizando imagens dos afazeres ligados ao campo no interesse da frutificação, para uma melhor compreensão dos assuntos em causa, pelo que em determinado momento disse o seguinte: “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos; porém a árvore má produz frutos maus. Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo” Mateus 7:15-19.
Sem dúvidas que o Senhor Jesus Cristo numa linguagem simples e bem compreensível, alerta-nos para os problemas que nos rodeiam. Independente de termos que ser simples, atenciosos, prontos, cuidadores, transformadores e abertos aos relacionamentos com as demais pessoas. Embora nada disso seja impeditivo de se observar os comportamentos, distinguindo aqueles que vêm por bem, daqueles que vêm por mal.
Ora bem… se sustentados na Palavra de Deus, não se cai em cantatas, histórias e filosofias balofas, na medida em que o crente deve medir todas as coisas pelos valores constantes na Palavra.
Nada que contrarie a Palavra de Deus, pode ser dado por irrelevante; sob pena de se estarem a abrir brechas, por onde o inimigo que é o pai da mentira se vá impondo silenciosamente.
Contudo, e enquanto cristão não se pode olhar para o que se passa fora de portas, sem que de continuo se analise o nosso próprio interior. Por forma a que a nossa vida seja condizente com a produção dos chamados frutos do espírito, designados em Gálatas 5:22-23 e que refere o seguinte: “Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei”.
Graça e Paz!
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