Estamos em vésperas da mudança de ano, com alguma legitimidade os crentes acalentam expectativas de um ano novo cheio de bênçãos provenientes do Pai celestial.
Contudo, e como está aí a passagem de ano, uns irão fazê-lo em recolhimento com outros irmãos espirituais orando e louvando ao Senhor; outros optarão pelo recato familiar; e ainda outros escolherão respeitadas festas de índole recreativo ou cultural, como forma de ultimar o novo ano.
Não cabe nesta reflexão julgar quais os que estão a fazê-lo com maior, ou menor, zelo espiritual. Pois nem sempre «nós os humanos» percebemos a vontade de Deus, neste, e naquele momento, que pode ter sido desenhado propositadamente, ou não, para isto, ou aquilo.
E isso acontecerá outras tantas vezes, ao longo do ano, como por exemplo: estar-se em meio ao transito, no trabalho, numa aflição, no lazer, e ser-se observado por aqueles que estão afastados da harmonia espiritual; e por um gesto, uma palavra, uma ocorrência que pode tocar fundo no coração, e através disso, ser-se luz capaz iluminar não por mérito pessoal, mas pela vontade do Senhor vidas submersas na profundidade da escuridão, e inesperadamente serem motivadas a quererem conhecer a razão da diferença.
Porque o crente em qualquer lugar em que esteja tem que proceder de acordo com os ensinamentos de Jesus Cristo, que proferiu o seguinte, em Mateus 10:32-33: “Todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante do meu Pai que está nos céus”.
E perante aglomerados, ou multidões, o crente tem que pugnar pelo nome de Cristo, afastando-se da mesa dos escarnecedores, mas concorrendo por palavras e atos na difusão das boas-novas, de espírito aberto e capaz enfrentar as adversidades com ousadia e boa vontade.
O apóstolo Paulo na sua carta aos Efésios 4:29-30 escreveu o seguinte: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim transmita graça aos que ouvem. E não entristeçais o Espírito de Deus, na qual fostes selados para o dia da redenção”.
Sendo que este deve ser o comportamento do crente, seja no futebol, na rua, no restaurante, no café, em casa, ou em qualquer lugar.
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