G. Campbell Morgan proferiu a seguinte frase: “Todos os tronos de Deus são alcançados descendo-se as escadas”.
O engraçado da questão é que normalmente pensamos que o sucesso leva a que subamos ufanos ao esplendor das coisas, e nunca o descermos os vários degraus que nos levam aos patamares da humildade, concórdia, amor, e fé, a ponto do eu ser substituído em submissão pela vontade soberana de Deus.
O processo de santificação é uma progressiva caminhada com o alvo estabelecido na pessoa de Jesus Cristo, no cumprimento de tudo aquilo que nos ensinou para que se alcance o eterno.
E essa caminhada leva a que muitas das vezes, tenhamos que renunciar a práticas e atos que fogem dos ensinos das escrituras, sob pena desses escolhos ofuscarem o alvo, reavivando um individualismo nefasto.
No sentido figurado, o “descer das escadas advogado por Campbell”, leva ao sublinhado da humildade no processo árduo de santificação. Embora nada disso tenha que ver com o esforço que temos que fazer diariamente no emprego, para subir na carreira com mérito, bem como na formação académica com vista a objetivos de vida, além o empenho para crescer com sucesso do negócio lícito, etc. etc.
Tudo, isso é válido desde que não se inverta o tal sentido das escadas, tendo em vista o objetivo em consonância com as regras estabelecidas por Deus.
Nesse sentido, transcrevo aqui um versículo que se encontra em Miqueias 6:8 “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor requer de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benevolência, e andes humildemente com o teu Deus?”
Em consciência todos temos a noção daquilo que é bom aos olhos de Deus, e o que está mal aos olhos de Deus.
Mesmo aqueles que não têm identificação espiritual o fazem relativamente para com a sociedade, só que a mais das vezes, as escadas invertidas, levam a fazer aquilo que não convém, sob o pretexto de não se ser visto, de subir rapidamente os degraus e de alcançar em proveito próprio este e aquele mundo, reduzindo ao pó tudo o que se lhe oponha, e se preciso for, com inclusão da corrupção, do autoritarismo, do nepotismo, etc. Ou seja, o caminho virulento do mundanismo.
Por isso, o profeta Miqueias sublinha que o povo sabia aquilo que o Senhor requeria deles, bem como no nosso caso, cada um de nós tem pleno conhecimento dos valores cristãos pelos quais deve pugnar.
Deus é um Deus de amor, e Ele convida-nos a que vivamos segundo essa grande regra.
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