A META

Estava aqui a pensar, o porquê de um individuo querer correr uma distância de quarenta quilómetros? Provavelmente existem n razões para que o faça. Por exemplo: O desafio da superação; poderá ser pelo gosto do exercício físico; ou tão só, para chamar a atenção das demais pessoas; ou, ainda por outras quaisquer razões.

Uma coisa é certa, para o fazer tem que se submeter a treinos devidamente esquematizados, e disciplinar-se por modo a abandonar tudo aquilo que possa prejudicar o propósito de correr os tais 40 kms. Pelo que muitas vezes terá que dizer não, ao que possa ser um empecilho na progressão do treino.

Fica então claro, que o treino envolve a componente corporal, mas também a sua vontade que se vai desenvolvendo na perspetiva de autocontrolo. Porque se estas duas realidades não estiverem devidamente preparadas, jamais vai estar apto para se submeter a uma tal prova.

Pelo que se conclui, que todo este exercício para o atleta é perfeitamente compreensível, porque se trata da sua vontade e em simultâneo o seu próprio desafio.

Nesse sentido quero lembrar, que a vida espiritual deverá pautar-se pela interação de Deus com o homem, segundo os princípios definidos na sua palavra, que estão retratados na bíblia. E só estarão prontos os que se abrirem ao desafio, pese as dificuldades que vai encontrar ao longo do processo.

Assim, o percurso exige treino e o autocontrole, por obediência e inspiração do Espírito Santo, para que se alcance a vida eterna em Jesus Cristo.

A bíblia diz: (1º Coríntios 10:12-13) “Aquele, pois, que pensa estar em pé, olhe, não caia. Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar.”

Pela leitura destes dois versículos pode-se ver que o Senhor, não nos deixa desprotegidos, pelos que os problemas que nos sobrevêm não vão além daquilo que possamos suportar. Mas, ainda, assim, temos que estar disponíveis para enfrentar resolutamente as situações.

Para tanto, a observância aos princípios da palavra, levam a que tenhamos de dizer não, àquilo que espiritualmente é prejudicial, tal qual um corredor da maratona, que tem em vista a meta.

Mateus 5:37 refere: ”Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que passa daí, vem do Maligno”.

Pelo que se entende, que no percurso do cristão, tem que estar preparado para situações que possam parecer inócuos aos olhos do mundo, mas que de facto afrontam a relação com Deus. Tem que se ser forte, e respond.r com o não, sem quaisquer hesitações.

Há um sem número de procedimentos que ofendem Deus, tais como: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, invejas, bebedices, glutonarias, e muitas mais. Pelo que requer do cristão autodisciplina perante as tentações. Porque enquanto humanos, estamos sujeitos, mas a palavra também nos diz que, o Espírito Santo nos avisa do pecado, do juízo, e da justiça .