Um dia vem após outro, e o homem procura quem é? Será um acaso; apenas produto de satisfação; um facto com ou sem interesse existencial; uma manifestação sem relevância cósmica; uma excentricidade voltada para si mesmo, que ofusca e delapida tudo ao seu redor?
A bíblia na sua inerrância diz-nos, que Deus criou o homem, feito do pó da terra e lhe deu a incumbência de tratar do jardim do Éden, na qual Deus se encontrava com o homem no virar da tarde, para conversarem.
Assim o primeiro homem (Adão) foi criado pela manifesta vontade de Deus para que o homem lhe fosse próximo. Associando-lhe o tratar do jardim do Éden, e a proibição de comer determinado fruto. Daí devia perceber quem era o Criador, e a criatura, num relacionamento privilegiado e que deveria ser de reconhecimento pela razão pela qual Deus o havia criado.
Porém, movidos pela soberba, Adão e Eva ao comerem do fruto proibido, romperam o relacionamento efetivo que tinham com Deus. E em consequência dos seus atos, lançaram o homem num conflito permanente de incontida insatisfação consigo mesmo. E relativamente a Deus: pela desobediência negou-lhe o reconhecimento efetivo de Senhor, criador e sustentador de todas as coisas.
Contudo, é o próprio Deus que na sua imensa misericórdia procura reatar o relacionamento com o homem através do seu Filho, Jesus Cristo, tal como está descrito em Romanos 5: 18-19 “Portanto, assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens, para justificação e vida. Porque, assim como pela desobediência de um só homem (Adão) muitos foram constituídos pecadores, assim também pela obediência de um (Jesus Cristo) muitos serão constituídos justos”.
Sendo que Jesus Cristo, para reaver o relacionamento quebrado, na profundidade da sua missão salvífica, foi condenado sem culpa, crucificado e trespassado na cruz, e ressuscitou ao terceiro dia, rompendo desse modo o véu que separava o homem de Deus.
Assim, toda aquele que aceita o Senhor Jesus Cristo passa da morte para a vida, tal como se conclui em João 3:17-18 “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele, Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigénito Filho de Deus”.
Sem dúvidas que o homem quando não reconhece Deus em toda a sua dimensão, pleiteia contra o que não conhece, e o seu instinto carnal anseia desenfreadamente por tudo aquilo que o eleve aos seus próprios olhos. Daí indagar-se sobre o que é, no intuito de procurar promover-se a um estatuto existencial não condigno com o de criatura, que simplesmente é.
A bíblia em Hebreus 11:6 diz o seguinte: “Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que o buscam”.
O mesmo será dizer que aquele que acredita no Senhor, vivencia da tranquilidade de espírito, porque sente que o seu fardo é suavizado pelo resguardo gratuito que lhe é concedido pelo Pai Celestial. Ou seja, o crente reconhece que a graça de Deus repousa sobre ele, como garante de um caminhar a dois, até que os seus dias o levem para a dimensão da eternidade, onde irá glorificar a Deus.
Graça e Paz!
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