Com todo este disparate da guerra da Ucrânia, faz pensar que ainda que os homens tenham acesso ao mais amplo conhecimento, usufruam de alta tecnologia, vivam em palácios ou em grandes arranha-céus, comam os melhores manjares e vivam enfatuados, jamais descartam os princípios que o ligam ao homem das cavernas. E nesse sentido, está sempre pronto a golpear a matar e a subjugar o mais fraco.
A selvajaria entra-nos porta a dentro via televisão, de cidades destruídas, homens que tombam pela força das armas; mulheres, crianças, velhos que vagueiam entre destroços perdidos na turbulência do irracional e da desumanização. Como que procuram uma nova dimensão física e emocional de um passado que de repente se evaporou e se tresloucou completamente.
E não vale a pena procurar culpados! Porque o verdadeiro culpado é o homem, que não despe, não se livra, ou não se quer livrar da sua velha natureza beligerante, arrogante, intimidatória, punitiva, possessiva, invejosa e mentirosa; em suma, pecadora.
Atente-se para a situação relatada em Génesis 4: em que dois irmãos Caim e Abel, o primeiro agricultor; o segundo criador de gado. Resolvem ofertar a Deus. E, Caim oferece produtos da terra, e Abel oferece o primogénito da ovelha. Deus agrada-se da oferta de Abel, pelo facto de ele oferecer o melhor da sua criação e faze-lo de boamente. Por sua vez Deus rejeita a oferta de Caim, provavelmente porque a oferta de Caim não fora feita a exemplo do seu irmão, de boamente. Talvez o tivesse feito somente para competir com o seu irmão. E como consequência da ruindade que lhe ia na alma, Caim matou o seu irmão Abel.
De certa forma, é esta velha natureza que está por detrás da guerra da Ucrânia, e de tantas outras guerras que proliferam em nosso planeta, que vão dizimando vidas inocentes em qualquer latitude do nosso planeta.
Aos olhos de Deus, africanos, asiáticos, arábicos, europeus e os mais que haja, são todos feitura sua. Olhados, acarinhados, e validados pela sua palavra.
Quando perguntaram a Jesus Cristo, qual o maior dos mandamentos, ele respondeu: “O mais importante é este: ‘Ouça, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus, o Senhor é o único Senhor. Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças’. O segundo é este: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Não existe mandamento maior do que estes” (Marcos 12: 29-31).
Sem dúvidas que o desrespeito por este grande mandamento dá origem aos desmandos da humanidade, onde se vê: homem contra homem, nação contra nação, estado contra estado.
É preciso que o homem compreenda que não é dono do planeta Terra. O homem apenas é usufrutuário, enquanto Deus o permita como cuidador, pois foram essas as ordens dadas a Adão. E nesse sentido, tendo Deus como Senhor e Criador todos nos devíamos ver como iguais, no respeito das origens, das culturas, dos direitos societários e civilizacionais.
Termino referenciando a palavra de Deus em Mateus 16: 7 que diz o seguinte: “Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então recompensará a cada um de acordo com o que tenha feito”.
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