Entendo que as sociedades modernas pautam por valores da satisfação pessoal, do bem-estar, da segurança, da tranquilidade, da tolerância, da liberdade de circulação e de expressão, sem os quais o homem sente-se acorrentado por valores que não os sente como seus.
Ainda, assim, não existem sociedades perfeitas. Pelo que considero que o direito de reivindicação e de contestação, são exemplos flagrantes do incomodo dos mais fracos perante os mais fortes. Ou, seja, fixuras a precisarem de ser limadas. De certa forma, são nervuras que estão de certo modo a condicionar laços em meio da sociedade.
Posto, isto, a sociedade moderna evolui sem dúvidas no sentido da liberdade, sem que o tenha conseguido no seu todo, na medida em que o ser humano é imperfeito, e continuará a sê-lo.
Todavia e relativamente ao mundo espiritual, só Jesus Cristo é perfeito, porque Ele é o próprio Deus feito homem. E a liberdade do cristão advém daquele que é perfeito. Pelo que gostava de dar enfase ao que entendo que a bíblia considera a respeito, e que eu sumarizo por palavras minhas: A liberdade em Cristo Jesus é que nos liberta da lei da velha aliança, que obrigava a determinados preceitos (em que os principais dos fariseus acrescentavam despudoradamente aos mandamentos de Deus, novos, e novos, preceitos, que desvirtuavam a lei original), questão que em confronto com a nova aliança em Jesus Cristo, ele nos liberta do pecado para uma nova vida, bastando para tanto que a nossa fé e prática de vida, estejam alicerçadas na vida e obra do Salvador.
Esta a liberdade de vida, em que Jesus vai à cruz e vence a morte por amor a cada um de nós. E, com isso, dá um passo gigante na aproximação do homem a Deus.
É verdade que essa nova vida implica a subordinação a novos conceitos de vida pela fé. E essa premissa é aceite pelo crente de boamente, porque se sente em paz pelo efeito do Espírito, e pelo gozo de se sentir um co-herdeiro com Cristo, conforme Romanos 8:16-17 que refere o seguinte: “O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus. Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de facto participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória”.
Daí o sentido de vida, porque pugnamos por objetivos que nos identificam com Jesus e nos conduzem ao reino da glória tal qual o apóstolo João descreve em Apocalipse 21:3-5 do seguinte modo: “Ouvi uma forte voz que vinha do trono e dizia: Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou. Aquele que estava assentado no trono disse: “Estou fazendo novas todas as coisas!” E acrescentou: “Escreva isto, pois estas palavras são verdadeiras e dignas de confiança”
Como herdeiros e co-herdeiros com Cristo que mais se pode ambicionar senão estar na presença de Deus na condição de seus filhos, e no gozo das bênçãos celestiais que nos estão reservadas.
Graça e Paz!
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