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AS MOTIVAÇÕES

De acordo com o tema, um bom exemplo é relacioná-lo ao estado de ânimo no exercício de um atleta de alta competição. Se o atleta não tiver o seu estado de ânimo em alta, por mais que tenha treinado, não consegue atingir a performance que a competição exige. Quando o estado de ânimo está em baixa, esse funciona como um inibidor, que fará com que o atleta provavelmente ao ver-se ultrapassado por outros atletas desista simplesmente a meio da corrida.

Na vida prática, a falta de motivação aplica-se a um sem número de situações. Por exemplo: um estudante que frequenta a faculdade e não gosta do curso que frequenta, a sua estima, o seu estado ânimo, baixa a pontos de ter que trocar de curso, sob pena de nunca mais acabar, ou dar um péssimo profissional no exercício da área para a qual não se sente vocacionado.

Contudo, existem motivações erróneas, tal como um individuo que vai ao futebol não por gostar de futebol; mas tão só, para se juntar às claques de origens virulentas, desordeiras, barulhentas, quizilentas, pontos sobre os quais assenta basicamente a sua motivação.

Também há os que começam por motivações erradas, e acabam por modificar os seus conceitos iniciais.

Ora, do ponto de vista da espiritualidade, existem indivíduos que começaram a ler a bíblia no sentido de a cruxificarem a seu modo (por negação, ou zombaria), e acabam por se converter.

E por que é que isso acontece?

Porque Deus é soberano! E os seus desígnios estão além da compreensão humana.

A palavra de Deus em João 16: 13-15 refere o seguinte: “Porém, o Espírito da verdade, ele guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará porque há de receber do que é meu, e vo-lo anunciará. Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso é que vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.”

Em palavras simples direi que, cabe ao Espírito Santo fazer perceber ao descrente que a vida não faz sentido sem que se perceba a ineficácia da jactância humana, porquanto a centralidade da vida está em Jesus Cristo, o próprio Deus encarnado. Ele é o princípio e o fim de todas as coisas, e sem Ele não se vive; galga-se o descomprometimento da ignorância espiritual, sujeitos às consequências daí advenientes.

O apóstolo Paulo na sua carta 1 Coríntios 2:14 refere o seguinte:” Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las porque elas se discernem espiritualmente.”

Ou, seja, é o Espírito Santo na vida do crente, que lhe permite a capacidade de discernir as coisas conducentes ao Reino de Deus.

A soberania de Deus manifesta-se na vida das pessoas, e não há como nega-lo!  Estava a ler sobre a conversão de Charles Spurgeon; e condensada a informação retirei o seguinte: Spurgeon num certo domingo dirigia-se a um lugar de “suposta adoração”, quando um nevão o levou a entrar numa igreja Metodista. O pregador do dia também ficou retido em casa, e um dos fiéis mais velhos assumiu os desideratos da pregação, e fê-lo com base em Isaías 45: 22 que refere o seguinte: “Olhai para mim, e sede salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro”.

Veja-se, Spurgeon entrou ocasional numa igreja, ouviu a pregação proferida não por um reconhecido e conceituado pastor; mas, sim, por um irmão que na falta do pastor se voluntariou no serviço do Senhor, e que ressaltou o facto da necessidade de olhar para Jesus na cruz, o ressurreto, a verdade e o caminho. E fê-lo chamando a atenção para o facto de o cidadão não se fixar em si mesmo, mas para olhar para Jesus.

E o clique deu-se na mente e no coração de Spurgeon, com o despertar do dom da fé em Cristo Jesus.

Sendo que em tudo isso, o orador apenas foi o veículo. Conquanto se pode constatar a mão do Espírito Santo que modificou a motivação inicial de Spurgeon, para o levar a ouvir a palavra de Deus em um outro lugar, no qual ouviu ensinamento adequada ao princípio da verdade reveladora, com enfoco na centralidade em Jesus Cristo.

Como resultado da sua conversão, Spurgeon tornou-se um relevante pastor Baptista.

Published inTextos Cristãos

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