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FERROADAS

Os mosquitos são insetos que se reproduzem em águas putrefactas, e quando adultos sedentes de sangue incomodam com a sua persistência e ferroadas.

Quem já não sentiu no seu corpo o incomodo dessas ferroadas?

E como resultado, até podem deixar umas borbulhas a requererem um analgésico para acalmar o ardor.

Na nossa vida também estamos sujeitos a outros tipos de ferroadas, que incomodam especialmente pelo facto de nos atingirem na nossa personalidade, dignidade, e caracter, muitas das vezes injustamente por pessoas que só não vão com a nossa cara por inveja, ou simplesmente porque se divertem ao criarem conflitos.

Efetivamente os referidos maledicentes quantas das vezes não se revestem com máscara de vítimas, e debitam as suas ferroadas incessantes, quem sabe para alimentarem a nuvem dos seus azedumes. E o descabido da questão, é que por tantas vezes repetirem as ferroadas acabam por acreditar nos seus próprios devaneios, e isso permite-lhes sentirem-se cheios de suposta razão.

Também o cómico da questão, é que os achacados devaneios são cirurgicamente anunciados junto de pessoas que lhes estão por certas como correntes de divulgação e quantas das vezes indivíduos bem próximos dos visados. Porque sabem que as correntes de transmissão se apressam a fazer os visados saberem o que se diz deles.

Daí a satisfação motivada pela dor dos outros.

Alguém contou a seguinte estória: “Um certo individuo gostava de dar umas ferroadas e fê-lo com dolo sobre um seu vizinho.

O vizinho descontente levou-o a tribunal, e o dr. Juiz confrontou o réu com a acusação e deu oportunidade de aquele apresentar as suas razões.

Então, aquele fê-lo do seguinte modo:

__ Senhor dr. Juiz!… Eu não disse nada que se cole ao queixoso. Dentro de dias as pessoas já nem se lembram daquilo que eu disse, porque a memória é curta.

__ O dr. Juiz depois de o ouvir atentamente, e incrédulo pelo que escutara, disse-lhe: o senhor vai sair do tribunal, e vai ali ao supermercado compra uma ave já morta, mas que ainda esteja por depenar. E de seguida vai pela rua fora depenando a ave e deixando as penas ao sabor do vento, e amanhã venha cá para saber da respetiva sentença.

O réu assim o fez.

E depois de acabar a tarefa no dia seguinte todo presenteiro foi apresentar-se ao dr. Juiz, que lhe disse:

Agora vá e apanha as penas todas que largou na rua.

O homem muito aflito, disse para o dr. Juiz:

Senhor dr. Juiz!… Não é possível eu apanhar as penas, porque o vento se encarregou de as levar.

Então o dr. Juiz disse-lhe: É para que saiba que as ferroadas que você deu ao seu vizinho, espalharam-se por toda a vizinhança e já não se podem apagar”.

O livro de Provérbios 25:23 diz o seguinte: “O vento norte traz chuva, e a língua fingida, o rosto irado”. Sem dúvidas que é preciso muita calma e sabedoria para se lidar com situações destas, que são mais comuns do que aquilo que possamos supor. Sendo que estas situações destroem amizades, e são um mal-estar permanente junto das comunidades sociais e familiares.

Published inTextos Cristãos

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