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UM POVO QUE CANTA

Há mães que durante o seu estado de gravidez retiram os fones dos seus ouvidos, para os colocar junto da sua barriga para que o ser em gestação oiça música suave. E há quem afirme que em momentos de grande agitação a criança acalma-se, provavelmente pelo bem-estar que a música lhe proporciona.

Não é por acaso que a música faz parte ativa da vida dos humanos; seja como terapia, como diversão, como auxiliar de tranquilidade em tempo de espera sobretudo nas chamas telefónicas, ou, em locais de trabalho no sentido de ajustar o estado emocional ao processo produtivo, e, ainda, em manifestações espirituais.

E o curioso é que a música de acordo com as culturas dos povos, adquire modelações diferenciadoras, mas acaba sempre por ser um elo de ligação universal, entendível e concorde em todos os cantos do nosso planeta.

Nem todos seremos afinados ao cantarmos, mas de uma forma quase que geral, gostamos de trautear uma música a nosso gosto, em momentos de descontração, ou de alegria.

Assim, e transpondo para a vida espiritual, quando vou ao culto na igreja que frequento, ainda que tenha uma voz pouca afinada, gosto de acompanhar a restante congregação nos cânticos de louvor a Deus, como forma de o homenagearmos pela sua glória, pela sua grandeza, pelo seu poder, pela sua criação, pela sua magnificência, pela sua santidade, e pela sua misericórdia.  

Nesse sentido, somos inspirados pelo Salmo 150:1-6 que reflete textualmente o seguinte: “Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu poder. Louvai-o pelos seus feitos, louvai-o consoante a sua muita grandeza. Louvai-o ao som da trombeta; louvai-o com saltério e com harpa. Louvai-o com adufes e danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flautas. Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos retumbantes. Todo o ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!”

Desde, logo, fica bem claro nos versículos acima mencionados, que devemos louvar ao Senhor, porque Ele é merecedor de toda a honra e glória.

Normalmente o contágio no louvor ao Senhor, é exprimido na forma como a igreja se une de forma autêntica com canticos sentidos, para o Deus que se importa por cada um dos seus filhos em todas as suas particularidades, e Nele se pode confiar, querer, e se deve esperar.

É verdade que o culto não é só feito pelos cantares! Mas, também, pelo estudo, pela oração, e pelo ministrar da palavra de Deus, como forma integrante de louvar e adorar a Deus, no firme propósito que tudo seja aceite por Ele, porque tudo é feito em espírito e em verdade e para Ele.

Na concordância que o Senhor gosta efetivamente dos louvores, o Salmo 22:3 explica o seguinte: “Contudo Tu és santo, entronizado entre os louvores de Israel”

Que coisa maravilhosa!

Sem dúvidas que Deus gosta que o seu povo se lhe dirija com louvores, pelo que na sequência dessa forma de interagir, não posso deixar de não mencionar Apocalipse 19:6-8 que refere o seguinte: “Então ouvi uma como voz de numerosa multidão, como de muitas águas, e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois reina o Senhor nosso Deus, o Todo-poderoso. Alegremo-nos, exultemos, e demos-lhe glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesmo se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos.”

A bíblia de uma forma explícita expressa-se no sentido que os louvores sempre estiveram presentes nas congregações da velha e nova aliança. Bem, como, estará presente na vida eterna; quando o apóstolo João, em linguagem figurativa, afirmou ter ouvido uma voz de numerosa multidão, como de muitas águas e fortes trovões, sugerindo modulação e intensidade na forma de louvar a Deus.

Somos um povo amado, mas que também ama.

Published inTextos Cristãos

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