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FESTAS

De forma geral a festa é um cerimonial em regozijo por um facto in loco ou passado, que desperta reconhecimento e que emocionalmente induz alegria e boa disposição em todos os participantes.

Existem festas pessoais e sociais. Sendo que dentro das sociais há as de cariz religioso, e as civis.

Assim, gostava de considerar um pouco sobre as festas religiosas.

No velho testamento existiam várias festas que os judeus celebravam animadamente, comendo, bebendo, cantando, tocando e dançando; algumas delas por vários dias, que sumariamente elenco: Páscoa Judaica; Pães Asmos; Primícias; Semanas; Trombetas; Expiação; e Tabernáculos.

Após a vinda de Cristo os cristãos celebram essencialmente duas grandes festas, que são: a Páscoa cristã, e o Natal.

Ora bem, o que é que se tem passado com estas duas festas cristãs?

Acontece que essas festas estão a ser descaracterizadas, transformadas subtilmente em conceitos completamente diferentes do inicial. Sendo que o Natal enquanto celebração do nascimento de Jesus, está a ser substituído pela festa da família com centralidade no pai natal para que se comprem prendinhas e mais prendinhas para a família.

E a festa da Páscoa, comemorativa da ressurreição de Cristo está a ser substituída por uma festa apenas de referência comercial; com centralidade nos ovos de chocolate, no coelhinho, nos passeios turísticos, nas festas em discotecas, ofuscando dessa forma toda a simbologia espiritual.

Com toda a objetividade digo que as referências cristãs estão a ser ofuscadas e retiradas dos normativos, em nome de uma contracultura dita pós-cristã.

A evidência é só estar-se atento com o que se está a passar no ensino; em que tudo o que se refere ao entendimento da criação foi retirado dos compêndios escolares, substituído pela teoria da evolução como ponto final na aculturação, e sem direito a outras opiniões.

Dizem eles, porque a ciência, a ciência, a…, e desde quando é que uma teoria, é uma evidência científica? Para além de que os crentes aceitam a evolução, mas dentro da criação.

Não é por acaso que certos políticos empenhados no dividir para reinar, dizem que há um cristianismo referencial com quem conseguem dialogar sobre os novos temas do paradigma social. Enquanto que os saídos da reforma, são fundamentalistas que têm como regra e pratica de fé a palavra de Deus, que é a bíblia.

E, assim, sendo, eles não conseguem dialogar.

Na verdade muitos dos tais se pudessem apagar Gálatas (5: 19-21) faziam-no de bom modo, porque lhes estás atravessado toda a argumentação ali mencionada, que passo a transcrever: “Ora, as obras da carne são conhecidas, e são: prostituição, impurezas, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, fações, invejas, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, como já outrora vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.”

E, mais, para esses não existe pecado; e tão só delitos, transgressões, irregularidades, erros, inobservâncias, desde que devidamente apontados como passíveis de punição pelos códigos judiciais.

Ora, entre a visão cristã e a visão pós-cristã existe uma diferença enorme, sendo que um crente no Senhor Jesus Cristo se firma na palavra e não aceita em consciência tudo o que a palavra lacera, conscientes de que isso lhe pode acarretar problemas por diferenciação com o pensamento comum. Porque o seu consciente está firmado na Palavra de Deus. Não esqueçamos aquilo que Jesus disse: “Bem-aventurados sois quando por minha causa, vos injuriarem e vos perseguirem, e mentindo, disserem todo o mal contra vós”. (Mateus 5:11)

Pelo que concluo dizendo que não existe cristianismo cor de rosa.

Published inTextos Cristãos

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