No dia-a-dia descoramos coisas óbvias que se deviam fazer, o que me induz a fazer a seguinte pergunta: será que glorificamos a Deus em todos os momentos da vida?
Na verdade, pode-se glorificar a Deus em todos os atos dignos do nosso cotidiano. Desde que o façamos no respeito da sua palavra; tal como: nas refeições, no trabalho, no lazer, nos momentos reflexivos, na conduta com os familiares e restante sociedade, e até no uso dos bens.
A palavra de Deus em 1 Crónicas 29:13-14 refere o seguinte: “Agora, pois, ó nosso Deus, graças te damos, e louvamos o teu glorioso nome. Por que quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos”.
Na circunstância, o rei David preparou os materiais de construção para que seu filho Salomão pudesse erguer a casa dedicada ao Senhor. Mas, na expectativa do melhor e, num derradeiro apelo dirigido aos chefes das famílias, fê-lo no intuito de conseguir obter o que faltava, – na medida em que ele mesmo dera o exemplo, doando para a construção o que era do seu tesouro particular -, para se revestirem as paredes do templo, no que queria transmitisse poder e glória na obra dedica a Deus. Pelo que no seguimento dos versículos acima referenciados, o subsequente refere o seguinte: “Senhor, nosso Deus, toda esta abundância, que preparamos para edificar uma casa ao teu santo nome, vem da tua mão, e é toda tua”.
Desta forma o rei Davi convida o povo a admitir que tudo o que possuíam provinha das mãos de Deus; e nele deviam confiar. E a utilização dos seus bens em proveito do templo, dessa forma estavam a glorificar a Deus por aquilo que ele era e representava para eles.
Vem a propósito o facto de certos crentes não considerarem as ofertas ou, o quer que lhe chamem, para a casa de Deus, como um ato de amor, de dádiva, de glorificação a Deus. Nesse contexto, fazem-no por obrigação, ou como se fosse um mero imposto, a exemplo das contribuições ao estado de que nos queixamos por pesados e indiferentes face às dificuldades das pessoas. Esse não pode ser o espírito da oferta.
Deus quere-nos como filhos e que o sigamos como Pai; e não por obrigação, imposição, medo ou azia. Mas, sim, como crianças que dependem do Pai, e o seguem agarrados às suas mãos, com a confiança de que sabem que estão protegidos, porque o Pai os ama de todo o coração.
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