Se na vida de cada um de nós provavelmente estamos desapontados com o balanço do ano de 2020, na verdade é que face aos maus ventos pandémicos apontemos para o melhor, não só pela tradição, mas muito pela sincera vontade de nos vermos livres da pestilência, e se deseje que o ano de 2021seja abençoado por Deus, por modo que a vacina enquanto recurso válido para a humanidade, seja, também, avalizado por Ele, e chegue indiscriminadamente e urgentemente a todos os cantos do mundo.
Assim, a exemplo do sofrimento físico de Jó, e o excesso de legalismo do seu amigo Zofar, que no seu íntimo também estava incomodado com a doença do amigo, e se expressa do seguinte modo: “Pois te esquecerás dos teus sofrimentos, e deles só terás lembranças como de águas que passaram. A tua vida será mais clara que o meio-dia; ainda que haja trevas, será como a manhã. Sentir-te-ás seguro, porque haverá esperança; olharas derredor, e dormirás tranquilo” (11:16-18).
Se de facto Zofar interpretara com defeito a causa, não deixou de apontar o Senhor como a solução em todas as razões.
E nesta linha de pensamento quem sabe se nas fraquezas de 2020, muitos não terão encontrado a força que advém do Senhor. Tal qual o apóstolo Paulo refere: “Então ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. (2 Cor. 12:9)
Sem dúvidas que a vida é composta por bons e maus momentos. Só que em tudo devemos estar expectantes da graça do Senhor, e que sejam essas as balizas que nos norteiem para o ano de 2021.
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