Ao ler uma afirmação do evangelista G. Campbell Morgan “Ver não é crer. Ver é ver. Crer é confiar sem ter visto.” Fiquei a pensar na força da frase, e a recordar que muitas pessoas deste nosso tempo, afirmam que querem ver para crer. E ainda assim, contradizem-se ao lerem habitualmente o signo, ao fazerem cruzes-canhoto, ao consultarem cartomantes, etc. etc., ainda que admitam, ou não, que são supersticiosas.
Mas em simultâneo, desenvolvem toda a série de teorias que credulamente abonam como do valor científico; sendo que, somente por argumentação filosófica conseguem negar Deus enquanto força criadora e sustentadora.
Não que eu queira comparar o incomparável, porque entendo que a superstição é o aproveitamento do irracional, ou da ignorância. Enquanto a fé, é a confiança do consciente em conluio com o emocional, naquilo que reconhece como a razão de todas as razões.
É verdade que nos dias de hoje as pessoas não gostam de ouvir falar na razão absoluta, na medida em que afirmam que dentro da escala de valores, cada um tem a sua razão. O que apetece contradizer na perspetiva do que entendo como valor absoluto; porque acredito que uma pedra continua a ser pedra, sem quebra da sua origem ou estado, ainda que alguém lhe chame árvore, ou outra coisa qualquer.
E a razão de todas as razões, continua além séculos a ser ponto de debate entre os homens. Sendo que uns por fé proclamam a palavra, e outros por falta da mesma rejeitam a palavra.
Porém a bíblia define fé (Hebreus 11:1) do seguinte modo: “A fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem.” E o apóstolo Paulo em explicação da formação da fé na sua carta aos Romanos 10:17, afirma: “A fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo.” E desta forma encontro o elo de ligação entre estes versículos em João 6:44, que afirma: “Ninguém pode vir a mim (Jesus Cristo) se o Pai que me enviou não o trouxer”.
Sendo que o Pai é na concordância destes versículos a causa, conquanto a verdade que entendo como razão absoluta. E para concluir direi o seguinte: – Se eu sinto dor é para me avisar de algo está mal com o meu corpo; do mesmo modo, eu sinto Deus na minha vida como prova da sua existência
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