Consultei o dicionário para confirmar o significado de ilustração, e constatei que tem origem no latim “ilustratio”, que significa ação de esclarecer, ser brilhante, explicação, ornamentação literária com gravura.
E procurei encontrar algumas ilustrações que descrevam o Filho do Homem, que é Jesus Cristo, o Redentor, e que passo a mencionar:
Sendo que uma das primeiras referências na bíblia, surge em Génesis 3:15 a saber: “Porei inimizade entre ti (serpente, diabo) e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”.
Ora, bem; a referência ao descendente, tem que ver com o propósito de anúncio da vinda do Salvador, cuja conceção é humana e divina, o Emanuel, e que também é conhecido por Jesus Cristo, anunciado e confirmado em missão salvífica.
Porém, Isaías numa linguagem simples em 7:14 ilustra o nascimento de Cristo da seguinte forma: “Portanto o Senhor mesmo vos dará sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel”.
Conquanto em Isaías e mais adiante, e no capítulo 53:2 faz a descrição física de Jesus: “Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz duma terra seca; não tinha aparência nem formusura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse”.
Pelo que se pode inferir que as pinturas que retratam Jesus Cristo com aparência caucasiana, de cabelo loiro e olhos azuis, de modo nenhum correspondem à verdade. Porque Jesus Cristo não veio em estilo de beleza estética para agradar a homens, mas para cumprir com a palavra do Pai que o anunciou no versículo acima referenciado como o descendente, e que se concretizou o seu nascimento em tempos de César Augusto, que havia decretado um recenseamento. E em obediência, Maria e José nesse sentido foram para Belém, conforme descrito em Lucas 2:6-7 do seguinte modo: “Estando eles ali, aconteceu completarem-se os dias, e ela deu à luz um filho primogénito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura porque não havia lugar para ele na hospedaria”.
Todavia, Jesus cresceu e em termos de missão em Lucas 24:46-47 de uma forma sucinta descreve a missão da seguinte forma: “Assim está escrito que o Cristo havia de padecer, e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia, e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados, em todas as nações, começando de Jerusalém”.
Contudo, entre as várias ilustrações e apontando para a segunda vinda, João regista em Apocalipse 1:13-16, o livro da revelação, numa linguagem carregada de simbologia, o seguinte: “E, no meio dos candeeiros, um semelhante ao Filho do Homem, com vestes talares, e cingindo à altura do peito com uma cinta de ouro. A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo (sendo que o branco simboliza santidade, pureza, e a chama de fogo, representa omnisciência); os pés semelhantes ao bronze polido, como refinado numa fornalha; a voz como de muitas águas; (o bronze polido significa sem qualquer imperfeição, descontaminado, e a voz de muitas águas, simboliza autoridade, soberania); tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força; (a espada de dois gumes representa o poder e direito que Cristo tem para julgar e para executar sentença).
Porém, todas e muitas outras ilustrações sobre Jesus, tem por finalidade que o não crente possa ser desperto para o amor que Jesus votou a cada humano, no sentido de serem salvos por aquilo que Ele é, e por aquilo que Ele fez pela humanidade, sabendo de antemão que uns o aceitariam e outros o rejeitariam.
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