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DOENÇA ESPIRITUAL

Se há coisas que não queremos que nos aconteça, é adoecer.

Nesse sentido tomamos uma série de medidas para evitar a doença, desde logo com cuidados que podem passar por medidas higiénicas, alimentares, físicas, climáticas e outras, porque a saúde é importante para nos sentirmos na perfeição da existência.

Quando por qualquer motivo a saúde é afetada, recorre-se de imediato ao serviço médico, para que através do conhecimento de técnicas adequadas se possa debelar, ou, minimizar as referidas consequências.

Ora, Jesus chamou a atenção para a doença do foro espiritual, que de igual modo precisa de médico e cura. Pelo que proferiu a seguinte informação: “Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento”. (Mateus 9:12-13).

Nessa linha de raciocínio, a doença espiritual está representada na negação pelo homem de Deus Pai, Filho e Espírito Santo. E essa situação consubstancia condição pecaminosa grave, sem que o descrente reconheça pelo estado de ignorância da verdade em Jesus Cristo, que veio a este mundo em missão salvífica.

Daí as diferenças: – O crente aceita que é um pecador remido pela graça do Senhor; enquanto um não crente, afirma não ter pecado para que se arrependa. Na medida em que este último, ao não reconhecer o Senhor não aceita a Sua Graça. E assim sendo, não compreende e não reconhece efetivamente a posição de dependência humana face ao Criador e Salvador, e que deve ser um predisposto da misericórdia Divina. Porque se acha por excelência autossuficiente, o centro de si mesmo.

Por isso o Senhor Jesus diz: aprendei o significa misericórdia quero, e não sacrifício.

E para que se compreenda, no mesmo capítulo e no versículo 2, refere: “E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Tem bom ânimo, filho; estão perdoados os teus pecados”. 

De certa forma e perante a incredulidade dos fariseus, Jesus está a afirmar-se com a autoridade suprema a do Pai, para perdoar pecados.

Mas, também, nos está a dizer que o pecado é inevitavelmente uma doença espiritual que conduz à perdição.

E só depois de afirmar essa sua autoridade e o valor do perdão, Jesus curou o paralítico (conforme vem descrito nos versículos 6 e 7), secundarizando assim o estado físico tão valorizado pela humanidade.

Ora, Jesus procedeu pelo conhecimento que tem do mundo espiritual, que o homem vagamente conhece pelas escrituras, e que os descrentes desconhecem e repudiam como exercício da autossuficiência.

Porém, a autossuficiência humana não deixa de ser uma falsificação que a vida no dia-a-dia se encarrega de desmontar; já para não enfatizar o julgamento Divino.

Published inTextos Cristãos

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