Se o dia e a noite vêm um após outro; se as ondas teimam em espraiarem-se; se os rios correm para o mar; se a chuva teima em regar as plantas; se Deus na criação pediu ao primeiro homem para cuidar do jardim do Éden; por que é que o homem não cuidou ficar apenas com essa atribuição, e ambicionou o que não lhe era permitido?
O homem em vez de cuidar deste planeta, que é o nosso próprio jardim (pois não temos outro) está a depauperar os recursos, destruindo florestas, poluindo rios, mares, atmosfera, a pontos de estar a por em perigo a existência da vida.
Tudo, isto, porque o homem substituiu o amor a Deus, pelo amor ao vil metal, que é o dinheiro! Pela qual se norteia e se preciso for, recorre a expedientes duvidosos para o obter. Seja na forma valor de recursos minerais, solos aráveis, reservas oceânicas, reservas florestais, tudo aquilo que possa transformar em cifrões.
Em conformidade com o atrás dito, o homem para lhe deitar a mão é capaz de lutar, zangar-se, desesperar, manipular, mentir, e até de matar.
E é por causa desta insanidade que o mundo está tão deteriorado e desigualado. Homens que vivem na opulência e que se deleitam em orgias, quando muitos estão desnutridos e a morrem de fome, de doenças, empurrados para lugares inóspitos, e quando não desapossados de toda a dignidade humana.
Sem dúvidas que o homem passou a ignorar os propósitos conexos com os desígnios de Deus, e em consequência deixou de se importar com o mais. Pela simples razão de quero, posso e mando!…
Daí a natureza rebelde do homem, desdenhando e desafiando o Criador, e negando-se a ouvi-lo.
E nessa constante, pretende submeter tudo o que o rodeia, pelo que dos vários expedientes utilizados, inclusive atinge aos que lhe são iguais, entendendo grifar as raças pelas suas cores, o que para além de discriminatório e desumano, é ainda fonte de conflitos.
E a história da humanidade está repleta de conflitos mui dolorosos que tiveram por base os preconceitos rácicos; sendo que muitos desses preconceitos, na subtileza dos dias de hoje, trasvestiram-se nas suas mais diversas formas para que não sejam reconhecidos a olho nu.
Porém, se o homem agride Deus e ao outro homem com maior desfaçatez, faz o mesmo com o planeta por o achar coisa privada.
Como tudo seria diferente se este nosso mundo tivesse em conta o Salmo 24:1-4, que refere o seguinte: “Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam. Porque ele a fundou sobre os mares, e a firmou sobre os rios. Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente.”
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