A IGREJA ENQUANTO FONTE DE COMUNHÃO

Em jeito de alívio gostaria de dizer o seguinte:

O confinamento provocado pela pandemia deixou a descoberto o quanto precisamos de conviver uns com os outros. Sem dúvidas que foram postas a descoberto as necessidades dos abraços, dos apertos de mãos efusivos, da visualização presencial dos que nos são queridos, do emprego como modo de regulação do equilíbrio mental, mas também das exigências financeiras, das manifestações em grupo visto pelo lado lúdico, societário, ou espiritual.

E no sentido do espiritual, sem dúvidas que o facto de não se poder participar presencialmente do culto congressional, deixa-nos um sentimento de vazio. Desde logo a explanação da Palavra de Deus, a escola bíblica, o louvor, a oração, a interligação dos membros uns com os outros, são uma necessidade com efeito que cada crente está a sentir a seu modo, e da qual o apóstolo Paulo disse:  (Romanos 12:4-10) “Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação. Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria. O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.”

Ora todas estas ações de que o apóstolo Paulo exorta, fazem parte da razão da igreja enquanto corpo vivo, em que os membros exercem os diversos dons em manifesta vontade de agradar em louvor e adoração ao Senhor Jesus Cristo, a pedra angular da igreja “no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor” (Efésios 2:21)

Pelo que em tempos de pandemia as alternativas encontradas como os cultos online, não conseguem colmatar as virtualidades do culto presencial. E desde logo fica a vontade de voltar à Casa de Oração para ouvir a Palavra de Deus, mas também comungar com os demais irmãos.