Da fonte de águas alvas, aos que lhes foi dado beberem, abriram-se os olhos espirituais e lhes foi dado verem os céus rasgarem-se, e deles brotarem o amor em ondas como cachoeira em meio a almas sôfregas que se regozijam em bem-estar, alegria, felicidade, contemplação, e adoração, do santo em sua saníssima espiritualidade que incorpora a intemporalidade, e às suas ordens tudo se fez, se faz, e tudo se lhe submete.
O tempo deixa de ser tempo na forma como é ajuizado, porque o tempo se submete ao que é intemporal pela transcendência e magnitude daquilo que Ele é, e que é Perfeição. E ao seu movimento os céus em novidade se abrem em lugar aprazível, irresistível, inesquecível, e inigualável, que ínsita as almas ao maravilhoso das sinfonias que se fazem ouvir dirigidas ao Santo, dos Santos, que se rodeia de anjos, arcanjos, serafins, querubins, e almas, muitas almas remidas pelo sangue salvífico do Cordeiro.
Em tudo há harmonia, porque tudo se completa naquele que é Perfeito. E os que beberam das águas alvas sabem que, as coisas terrenas são temporais e nelas não se firmaram. Porque só Nele o inexplicável se torna explicável, e a intemporalidade é uma excelente e nova fonte de existência, que só pelo Justo é alcançável, para os sedentos das águas alvas.
E em consonância com os louvores expressos por todos os seres, como que num turbilhão envolvente de vozes humanas, que ressoa em todos os lugares, ouve-se: Glória ao Santo dos Santos! Glória a Deus!
(Redigido em forma de salmo)
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