Ao longo da nossa vida, interrogamo-nos sobre as mais diversas situações? Algumas das quais com respostas imediatas; outras precisam de tempo para que se obtenha a correspondente resposta.
O porquê de isto, aquilo, aqueloutro, é decorrente ao longo da nossa existência, na medida em que há situações que não dependem exclusivamente do nosso controlo.
Porém, também existem situações, em que as respostas estão em nossos próprios procedimentos.
Em determinada altura Jeremias 8:22 fez a seguinte pergunta: “Acaso não há balsamo em Gileade? Ou não há lá médico? Por que, pois, não se realizou a cura da filha do meu povo?”
Acontece que naquele tempo Gileade era uma localidade onde se produzia determinado balsamo, muito apreciado na época pelo seu bom-aroma e porque apresentava propriedades medicinais vocacionadas para a cura de feridas, e o povo de Israel estava dilacerado, doente, no sentido de falta de orientação, a precisar de cura espiritual.
Pelo relato bíblico, percebe-se que o profeta Jeremias fez constantes avisos ao povo hebreu, pela necessidade de corrigir a trajetória de vida, pois conflituava intensionalmente com a vontade do Senhor Deus.
Na decorrência deste nosso tempo, os povos na sua maioria vivem alheadas do Reino de Deus, porque se julgam autossuficientes, ainda que nas perguntas difíceis que se lhes deparem, justifiquem-nas quase que em absoluto com o desejo das respostas científicas.
É verdade que as respostas científicas são importantes e desejáveis, mas elas não respondem aos valores espirituais de que o povo precisa e a que Jesus aludiu em seu ministério terreno, tais como quando proferiu: (Mt. 11:28-30) “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”
Sem dúvidas que, o enfoque de Jesus incide na vida além morte, com sublinhado na perfeição do EU SOU sobre todo o modo vida visível e invisível.
Daí a ciência humana (por mais que se exalte) não deixa de estar debaixo do consentimento daquele que é Perfeito, na medida em que tudo depende de Si. Tal como refere (Rm. 11:36) “Porque Dele e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém.”
E nesse contexto, por muito que o ser humano se vanglorie dos seus feitos, não consegue anular o Eu Sou, que é, o Alfa e o Omega, o Princípio e o Fim, e em consonância na sua perfeição, Ele disse: haja luz, e houve luz; haja firmamento, e houve firmamento; haja… e assim, do nada, tudo Ele criou.
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