Em dias de confinamento os temas da informação noticiosa, e os diálogos entre o povinho, giram basicamente em torno da agenda mediática, como: o medo, a doença, a morte, e a ciência.
Todas estas componentes são importantes na qualidade de vida da sociedade moderna, que experimenta um acontecimento a nível mundial que se julgava não ser possível, dadas as respostas científicas.
Nesse sentido, a pandemia veio ao arrepio do controlo e da segurança que o homem julgava ter atingido, e que muitos em consonância com um tal raciocínio, extravasavam ao julgarem ter o homem a exclusividade para determinar, ou não, a sua vida.
Se ontem se tinha como “bom” a eutanásia. Hoje através de um vírus dá para pensar que a vida e a morte estão para além da vontade e do conhecimento do homem. Porque, enquanto cristão, acredito que a decisão da vida e da morte pertencem a Deus.
Com esta minha forma de pensar não estou a rejeitar a ciência, porque respostas são encontradas através dela. Mas, também, não vejo que a ciência não possa coexistir com Deus, atendendo a que, em Deus está toda a ciência. E Deus atribuiu ao homem alguns dos seus imensos atributos, quando afirmou “façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Génesis 1:26)
Se no espaço sideral eu vejo a mão de Deus, outros não comungam da minha fé, e ficam-se por teorias, que não passarão realmente de teorias pela falta da experimentação, pelo que se resumirá, também, a posicionamentos em torno do domínio da fé.
Assim, a minha fé descola da daqueles, porque eu acredito no Deus criador, sustentador, presente, amoroso, justo, e invisível, na forma como a bíblia o descreve “que Ele é espírito, e que importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (João 3:24)
E é precisamente no espírito desse Deus criador, que a vida passou a ter o significado que tem, e sobre a qual Ele fez que seu filho Jesus Cristo viesse a este mundo em modo de vida, para valorizar e aproximar de Si o homem, que se tinha afastado Dele, na medida em que ao homem importou querer o que lhe era proibido, a exemplo daquilo que o homem moderno quer neste momento, e a que lhe chama, eutanásia.
Tenho para mim, que esta forma de agir do homem, é uma péssima resposta ao plano de vida que Deus projetou para o homem, assegurada na vinda de Cristo, que dimensionou em definitivo a vida para além da morte, e que o homem desta forma simplesmente está a rejeitar.
Be First to Comment