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A IGREJA E A CONFIGURAÇÃO DOS TEMPOS

Jesus Cristo no seu chamado específico aos apóstolos, bem como a outros homens e mulheres atraídos a si pela palavra, descritos como os discípulos, que o seguiam interessados em aprender sobre o reino de Deus; formou calculadamente um organismo vivo,  configurado como a primeira igreja local, sem que a tivesse deixado órfã na sua ascensão aos céus, legando o Espírito Santo no dia de Pentecostes.

A perseguição aos apóstolos e discípulos, e com a consequente dispersão a outros territórios por medo de serem mortos ou presos, as igrejas enquanto comunidades locais, eram organismos vivos e cresceram em número, disseminadas pelas localidades onde aqueles se fixaram, ou passaram.

De certa forma, pela interação de saberes e culturas o ocidente, e as sociedades ditas ocidentalizadas, desenvolveram-se segundo padrões designados por cultura judaico-cristã. Cujas referências assentam essencialmente no Deus único e a sua soberania, o homem no efeito da criação, o casamento na constituição da família.

Com os novos ventos, procura-se suprimir Deus da história da humanidade, tornando-o culpado por todos os males da humanidade; procura-se o desenvolvimento do egotismo, como sendo a maravilha do despertar do novo individualismo, e dessa forma anular a parceria homem/mulher na necessidade do contrato formal de vinculo das partes, substituindo-o pelo contrato informal, reproduzido no amiganço, ou no ajuntar; ainda, procura-se derrubar a família tradicional homem, mulher, filhos, acrescentando-lhes novas realidades como as famílias monoparentais, famílias dois pais, ou duas mães.

Não tardará muito tempo em que a sociedade ocidental em muito pouco, ou mesmo em nada se identificará com o formato judaico-cristão. Na medida em que há muitíssimos cristãos nominais, e poucos cristãos praticantes, capazes de continuarem a defender os princípios.

No contexto, a igreja enquanto organismo vivo, tem que se manter fiel aos princípios e valores da Palavra de Deus, de acordo com Romanos 12:1-2 que refere: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

E o grande problema com que nos deparamos na presente época, não será muito diferente das que o apóstolo Paulo chama a atenção nas suas epístolas; e pelas quais não nos podemos conformarmos com toda a sorte de modernismos, que procuram afastarem-nos de Deus.

Published inTextos Cristãos

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