Perante o facto estranho da sarça-ardente, Moisés movido pela curiosidade aproximou-se para conferir o que realmente se estava a passar, pois a sarça não era consumida pelo fogo. Sendo que o facto estranho, o confrontou no seu conhecimento humano destinando-lhe missão, e perante um pedido de identificação, a resposta foi a seguinte: “Eu Sou o que Sou. E disse mais: assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós outros”.
É curioso porque a pergunta quem é; existe, não existe, estou bem da cabeça ou não, com prova laboratorial, ou sem prova, manteve-se ao longo dos séculos, e ainda hoje a pergunta é decorrente.
Uma coisa é certa, ao longo de todo o velho testamento Deus vai-se revelando aos pouco aos homens, como: Criador, Sustentador, Revelador, munido de personalidade e vontade própria, pelo que a força e o poder são-lhe apenas atributos. Sendo que é na pessoa de Jesus Cristo, que encontramos Deus revelado aos homens na vertente humana (o Messias esperado), com o firme propósito de potenciar através da Palavra o ajuntar aquilo que o pecado havia separado, isto é: o homem para com Deus.
Observe-se o seguinte: Quando a mulher samaritana indagava Jesus sobre o lugar adequado para adorar, fugindo da componente física Jesus responde para a samaritana, para mim, para ti, ou para quem o queira ouvir, “que Deus é espírito, e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e verdade”. (João 4: 24)
Jesus Cristo ao definir Deus como espírito, está-nos a revelar fatores não identificáveis fisicamente, tal como quando Deus disse a Moisés “Eu Sou o que Sou”, mas que no entanto concentra em Si características únicas, tais como: Omnipotência, Omnisciência, Omnipresente, e sobre a qual o profeta Jeremias inspirado pelo Todo Poderoso, refere o seguinte: “Acaso sou Deus apenas de perto, diz o Senhor, e não também de longe? Ocultar-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? Diz o Senhor; porventura não encho eu os céus e a terra? Diz o Senhor” (Jeremias 23:23-24)
Voltando ao exemplo de Moisés, sem dúvidas que ele questionou, mas Deus revelou-se e ele aceitou a missão que lhe era proposta, da mesma forma que cabe ao Espírito Santo despertar os olhos espirituais das pessoas, e orientá-los para a fé em Deus.
Porém, o meu testemunho pessoal é que eu nunca vi Deus, mas já algumas vezes me senti sob a sua proteção.
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