Hoje em dia, dado os afazeres rotineiros e sedentários, é costume por conselho médico, ou por vontade próprio, as pessoas fazerem exercício físico, caminhando.
Fazem-no descontraidamente, e o exercício entre benefícios encarrega-se de depositar a um canto as preocupações do dia-a-dia, sendo que a maioria das vezes o caminhante tem tempo para reparar nas flores, na relva, nas pessoas que fazem o percurso inverso se estão cansados e aliviados dos seus fantasmas diários, de modo a manifestarem com um cumprimento, um sorriso, ou se apenas ignoram o que os rodeia.
O engraçado da questão, é que na caminhada passam despercebidas as ervas daninhas, que proliferam ao longo do percurso. Simplesmente são ignoradas como fazendo parte da realidade, e logo mais não merecem reparo especial.
Também enquanto crentes, seja pelas rotinas, ou pelo desleixo, não se dá conta de certos comportamentos, quais ervas daninhas imiscuídas em nossos comportamentos, desagradam sobremodo o Senhor.
Repare-se o que está mencionado em Hebreus 6:7-8 “Porque a terra que absorve a chuva que frequentemente cai sobre ela, e produz erva útil para aqueles por quem é também cultivada, recebe bênção da parte de Deus; mas, se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada, e perto da maldição; e o seu fim é ser queimada.”
Nessa linha de pensamento direi que, o crente ao longo do seu percurso de santificação procura trilhar o caminho do Senhor. Não obstante, o pecado (porque todos somos pecadores) continua a minar essa relação, muitas das vezes sem que se dê conta dessa realidade, e que se atentos aos avisos do Espírito Santo que os denúncia, os referidos precisam ser reconhecidos e prontamente eliminados.
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