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A LIBERDADE NA FÉ

Como é que se consegue expressar a fé em liberdade?

Jesus Cristo o Messias enquanto homem exerceu o seu ministério, contra a corrente dominante do tempo, em que os escribas e os fariseus pretendiam perpetuar os princípios religiosos onde eles se sentiam confortáveis no espírito da Lei de Moisés, e tentavam desmerecer a mensagem das boas-novas.

De certa forma, eles pretendiam cercear que o Filho do Homem, viesse a dar cabal cumprimento à vontade do Pai.

Só que o amor aos perdidos, levava a que Jesus não temesse o confronto com os seus opositores, por os considerar apenas pedras do tropeço na sua missão especial de dar a conhecer a Luz do mundo, a luz da Salvação.   

A Sua fidelização era para com a obra requerida pelo Pai, para salvação da humanidade, pelo que nunca se poderia deixar ultrapassar por princípios contrários aos que vinha.

No contexto Jesus disse: “O julgamento é este: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal, aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas nas suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz a fim de as suas obras sejam manifestas, porque feitas por Deus. (João 3:19-21)”

Ora, Jesus não veio munido de martelo e escopro, para abrir e meter na cabeça das pessoas a mensagem de Deus para a humanidade.

Ele veio em humildade, e amor, abrindo mão de todas as suas prerrogativas de Criador e Sustentador, para se apresentar em liberdade como homem, em missão de salvação. Nessa sequência Ele através da verdade, veio apelar para a liberdade de cada individuo, para escolher a referência Divina como propósito de vida.

Ficou explicito quando Jesus garantiu a nossa aproximação ao Pai, pela doação da sua pessoa para sacrifício vivo em prol da humanidade (promessa cumprida conforme capítulo 19-20 do livro de João).

Porém, no respeito da sua liberdade, e no respeito dos que o ouviam, e dos que o ouvem, porque Ele não obriga a que o aceitem, Ele intercede para que reconheçamos a Graça e aceitemos o dom da fé, seja nas ruas, nos templos, nas escrituras, Ele dá-se mais uma vez a conhecer na sua intemporalidade, quando diz: “Porquanto Deus enviou o seu filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigénito Filho de Deus” (João 3.17-18).

Sendo que todo este processo tem por mérito, a pessoa de Jesus Cristo, sem o qual o mundo estaria ainda sujeito ao processo do emular o cordeiro pela mãos (limpas, ou sujas) dos sacerdotes.

Assim, sendo, o que Deus quer de cada um de nós, é o nosso exercício em liberdade da nossa fé, cônscios de que neste mundo continuam a aparecer os escribas e os fariseus, tentando cercear-nos na nossa fidelidade com o Senhor.

Published inTextos Cristãos

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