Em minhas divagações, e em noite de insónia, pus-me a considerar o que é uma ponte: uma infraestrutura que liga dois lados de um obstáculo; seja um rio, um braço de mar, ou escarpas; por modo a permitir a interligação de pessoas e meios, na satisfação da periodização das necessidades do desenvolvimento econômico e social. É verdade que esta definição enferma do sublinhado técnico, que não possuo para o efeito. Contudo, apercebo-me enquanto utilizador das mesmas, da eficácia de um tal elemento, da sua bondade, e da estratégia para que são criadas. Elas possuem algumas afinações especialíssimas, como as juntas que permitem o movimento da infraestrutura para suportarem oscilações em meio a sismos e tempestades, e, são o garante dos seus utilizadores.
Por curioso em meio da visão espiritual, e quando da introdução do pecado por Adão e Eva, Deus preocupou-se em estabelecer uma ponte, capaz de ultrapassar o obstáculo que fora criado, e que separava o homem de Deus.
A ponte seria, e era, na sua materialização em forma de filho ____ a segunda pessoa da Triunidade ____ Jesus o Cristo. Por isso em (João 14: 6-7) Jesus afirma: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim. Se vós me tivésseis conhecido, conhecereis também a meu Pai. Desde agora o conheceis e tendes visto”.
Esta afirmação de Jesus constituí a única via, a única ponte, entre Deus e os homens! E não carece de ajudas externas para a sistematização da ponte. Na medida em que, Ele, refere: “ninguém vem ao Pai senão por mim” (que é Ele). O sublinhado é evidência de que esta construção espiritual assenta desde os tempos imemoriais, na vontade expressa do Senhor dos Senhores. E aí reside a verdade divina e nenhuma proclamação humana a pode revogar.
Quando Jesus afirma: “Se vós me tivésseis conhecido, conhecereis também a meu Pai” Ele estava a falar da autoridade que conferia a uma tal proclamação. Na medida em que, o fazia, com a autoridade de Deus o todo-poderoso, nos céus, na terra, e em todo o lugar.
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