Um dia os discípulos pediram a Jesus para os ensinar a orar.
Na verdade a oração parece um processo deveras simples, mas não o é!
Será que sempre que o fazemos estamos espiritualmente e corporalmente conotados com Jesus, ou apenas estamos a cumprir um mero ritual? E a demais, agradecemos, suplicamos e pedimos, em conformidade com um Deus soberano, ou na expectativa única dos nossos interesses momentâneos?
Enquanto humanos habituamo-nos a rituais, a que nos sujeitamos a fazer sem darmos conta.
Um mero exemplo prático: Já por mais que uma vez aconteceu-me estar a conduzir na cidade da Figueira da Foz, e dei conta de em vez de seguir a trajetória que me levaria ao objetivo proposto, estava sim, a caminho de casa.
Parece mentira, mas é a verdade! É como perder a consciência por momentos, absorto em pensamentos, e dar conta de se estar a conduzir em processo mecânico.
É verdade que a oração é a via verde, que Jesus abriu para comunicarmos pessoalmente com Ele. Ele anseia por nos ouvir, independentemente de conhecer antecipadamente o que lhe vamos pedir.
Porque o processo implica a relação de filho para pai, com a garantia que Ele nos ama, e quer-nos numa relação sem entraves de parte alguma.
O grande problema somos nós, que o subestimamos em seu poder, que o ignoramos em determinados momentos da nossa vida, que em nossa altivez esquecemo-nos que estamos precisados do seu amor e compreensão, e que somos criação sua.
E quando deixamos que isso aconteça, estamos a criar os tais obstáculos, que precisam ser removidos através do arrependimento, e da dobragem dos nossos joelhos, com toda a humildade.
É verdade que a bíblia relata orações de servos do Senhor, que são inspiração para todos os tempos. E que existem crentes a fazê-lo em consonância com o Senhor. Mas existem muitos como eu, a precisar do ensino e compreensão do Senhor.
Nas instruções que Jesus deu aos seus discípulos sobre oração, Ele disse: (Mateus 6:5-6) “E, quando orardes, não sejais como os hipócritas; pois gostam de orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”.
Desde logo se percebe, que Jesus preocupava-se com a forma como queria que os discípulos orassem: Queria-os dedicados, humildes, sinceros e em rogo. Bem, como, entregues à vontade do Pai Celestial que conhece todas as necessidades.
Se Jesus demonstrou essa preocupação com os seus discípulos, qual não será a sua preocupação com a forma que hoje oramos!?
Será que de uma forma geral não temos que fazer introspeção sobre este tema, tendo em conta as instruções de Jesus?
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