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AS APARÊNCIAS

Nas sociedades ditas de modernas proliferam os indivíduos que através da gravata, de um sorriso, um bom carro, querem fazer-se passar por aquilo que verdadeiramente não são.

Este esquema será mais visível a nível da tentativa de promoção social, nos circuitos dos negócios, bem como, em meio de aproximação a pretensos romances.

O processo das aparências pode num primeiro momento surtir efeito, inclusive provocar o deslumbre, mas lá vem o dia em que tudo vem ao cimo, e o que parecia inofensivo, traduz-se em desastre para as vítimas. Por se sentirem enganadas, até vilipendiadas.

Há um ditado popular que diz: “A mentira tem perna curta”.

Ainda nesse sentido, Abigail Van Buren produziu a seguinte frase: “Tu és aquilo que fazes, quando achas que ninguém te está a observar”.

Em suas advertências Jesus Cristo numa das suas parábolas, referiu-se a este assunto de acordo com (Marcos 11:12-13) assim: “ No dia seguinte, depois de saírem de Betânia teve fome, e avistando de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se, porventura, acharia nela alguma coisa; e chegando a ela, nada achou senão folhas, porque não era tempo de figos”.

Ora, nesta parábola a figueira representa Israel, como povo eleito, e que andava afastada do Senhor. Pelo que aparentava aquilo que não era.

O povo frequentava a sinagoga, tinha os seus líderes espirituais, cumpria com os rituais, mas na verdade estava de olhos fechados para aquilo que diziam as escrituras.

Sobremaneira, os seus líderes empenhados em arranjarem motivos para prenderem o Mestre, que dava sinais de ser o Deus entre os homens: curando toda a sorte de doenças, expulsando demónios, ressuscitando mortos, e submetendo tempestades, acontecia que Israel tinha ouvidos mas não ouvia, tinham olhos e não via.

Nos nossos dias, nações de maioria nominal cristã, a exemplo de Israel no velho testamento, andam afastadas de Cristo a ponto de a bíblia como a palavra inspirada de Deus, servir apenas como livro decorativo das estantes. Não servindo assim, o propósito de ser veículo de inspiração da fé.  

Os governantes, esses dão a cara para as palmas, quando das apresentações visíveis do evangelho social, mas consignam ao espaço do templo a disseminação da palavra, e se preciso for, dão de ombros ao efeito que Jesus tem para o povo.

Por modo que, a figueira continua sem frutos. Continuamos apenas com as aparências.

Published inTextos Cristãos

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