Já é visível a azáfama do período de Natal.
Embeleza-se a cidade com as tradicionais decorações natalícias; as lojas aprimoram as suas montras com destaque dos produtos com que cada uma delas pretende ganhar dinheiro; os transeuntes entre serviço e casa, olham e referenciam este ou aquele objeto dentro de suas posses para oferecer aos familiares, amigos, vizinhos; as crianças olham desejosas para os brinquedos expostos; os endinheirados perscrutam o preço dos carros, dos barcos, das motas, das casas e das viagens de sonho; os pobres e andrajosos passam indiferentes porque as suas questões são da índole da subsistência e os demais nem para eles olham.
Mas afinal, que Natal é este?
É tudo, menos o Natal do Jesus que nasceu por amor da humanidade, conferindo salvação e perdão a todos aqueles que o aceitem como o Verbo feito Homem. Jesus nasceu para ser a luz do mundo, onde possam caber os fracos, os fortes, os bonitos, os feios, os de dentro e os de fora, segundo a ótica de que somos todos humanos a precisar de salvação. Este Jesus nascido em Belém, e que teve como seu primeiro berço uma simples manjedoura, não veio para ser servido, mas para servir. E nesse contexto, como é que nós estamos a olhar para o Natal? Como é que estamos a escolher as nossas referências?
Não está em causa a festa, enquanto festa! O que está em causa, é a humanidade estar a esquecer-se do Salvador, tornando tudo isto numa festa mundanista e materialista. Este não é realmente o Natal cristão, onde Jesus não é tido como referência. A centralidade de toda a festa tem que estar em O Emanuel, Deus connosco.
Eis o que a bíblia nos diz em Mateus 1:18-23 “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se juntarem, ela se achou ter concebido do Espírito Santo. E como José, era justo, e não a queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo: ela dará à luz um filho, a quem chamarás Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito da parte do Senhor pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus connosco.”
Essa é a verdadeira natureza do Natal, o menino que nasceu para se tornar homem e que aos trinta e três anos de idade dá a sua vida voluntariamente em prol da humanidade. O Messias que as escrituras vinham anunciando, e que se apresenta para revolucionar o estado de ambiguidade com que os homens projetavam as suas desajustadas formas de adoração, para os levar a entenderem que Ele é a única porta pela qual se deve passar com vista ao Reino de Deus. Só em Jesus há salvação.
Graça e Paz!
Be First to Comment