Nesta minha viagem pelo tempo, adiciono dias aos dias, anos aos anos, e quando olho para trás, posso perceber as bênçãos que Deus me concedeu.
O meu mundo não seria mundo sem a miscigenação de povos diferentes, mas por iguais humanos, que proveem da manifesta vontade de Deus, com a feitura de Adão e Eva, referenciados como os primeiros pais físicos da humanidade.
Ao indagar-me quem sou?
Eu sei que sou aquilo que Deus sabia que eu ia ser. Ainda que também saiba, que sou a conflitualidade entre aquilo que Deus desejaria que eu fosse, contra algumas resistências provindas do meu ego. Sou o abençoado não merecedor, que está sempre a receber e nem sempre agradece. Sou a ovelha tresmalhada, que o pastor não se cansa de procurar, mas recolhe com todo o cuidado. Sou árvore que alterna em dar e não frutos. Sou em ocasiões o arrebate de homem forte contra o homem frágil. Sou a reconhecer que sem Deus eu não seria aquilo que hoje sou.
Sei que não quero ser como folha solta e ressequida, que se desloca ao sabor do vento de um lado para o outro, sem profundidade nem rumo. Quero ser sim…, como folha agarrada ao ramo, que desejosa recebe os raios solares para exercer as suas funções.
É verdade que a vida é um ai …, mas que não seja um ai de desesperança, um ai sensaborão. Que seja sim, um ai de esperança, um ai de regozijo a cada novo dia, por aquilo que a manifesta vontade de Deus queira que eu seja.
A viagem pode ser longa, curta, com grandes cargas, ou pequenas cargas; eu sei que ela deve ter por princípio: conhecer e amar a Deus como expressão de vida. Quanto ao mais, de uma forma ou de outra, Deus proverá. Assim tem sido e será.
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