Deus agrada-se dos louvores que lhe são prestados.
Na congregação onde cultuo de um modo geral gosto dos louvores que ali são cantados, mas em especial de um, cuja primeira estrofe é assim: “Esta paz que sinto em minha alma/ não é porque tudo em mim vai bem/ esta paz que sinto em minha alma/ é porque eu amo a meu Senhor/…”
Se atentos verificamos que o sentido da paz em nosso coração, não é reflexo de acaso, nem tampouco pela espetacularidade de um qualquer momento emocional. Ela é tão somente fruto do retorno do amor que votamos a Deus. Contudo, a vida cristã não está isenta de dificuldades; porque elas fazem parte do expectável na vida, ainda que não desejável. Mas o amor votado ao Senhor é envolvente capaz de tranquilizar e inspirar, para que se ultrapasse as referidas dificuldades.
Quando a congregação está a cantar louvores ao Senhor, há os que o fazem com toda a afinação, outros nem tanto; uns de olhos abertos, outros fechados; uns sabem de cor as letras dos coros e dos hinos, outros precisam seguir o telão; mas o importante é que em uníssono todos estejam imbuídos do mesmo espírito, que é o de louvar ao Senhor.
Na bíblia o Salmo 150 (1-6) é sem sombra de dúvidas um convite ao louvor, a todo o tempo, e refere: “Aleluia! Louvem a Deus no seu santuário, louvem-no em seu magnífico firmamento. Louvem-no pelos seus feitos poderosos, louvem-no segundo a imensidão de sua grandeza! Louvem-no ao som de trombeta, louvem-no com a lira e a harpa, louvem-no com tamborins e danças, louvem-no com instrumentos de cordas e com flautas, louvem-no com címbalos sonoros, louvem-no com címbalos ressonantes. Tudo o que tem vida louve ao Senhor! Aleluia!”.
É percetível que este Salmo nos convida a louvar, independente do lugar; das circunstâncias; das congregações; com uso, ou não, de instrumentos musicais. O que é preciso é que façamos subir os nossos louvores a Deus, simplesmente por aquilo que Ele é.
Como será suave e agradável para Deus, escutar os louvores provindos do seu povo? E o mais em tudo isso, é que Deus consegue distinguir a voz de cada um dos seus filhos, bem como distinguir a pureza e a humildade em cada coração dos seus adoradores.
O pastor da congregação que frequento, em tom de desafio aos crentes, gosta de dizer: “Façamos Deus sorrir!”
Graça e Paz!
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