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NATAL

José, estou cansada e com dores.

– Só mais um pouco, Maria. Estamos a chegar, e talvez encontremos alguma albergaria onde possamos pernoitar.

– Lamento muito, mas não temos quartos disponíveis. Procure além, naquela hospedaria, quem sabe ainda tenham vagas?

– Pois bem, o nosso vizinho equivocou-se! … Estamos completamente cheios, logo sem hipótese de albergar mais ninguém.

– José, o que vamos fazer? As dores estão a acentuarem-se, e o sol está a pôr-se.

– Olha, vamos por aquele caminho que leva aos campos, talvez encontremos algum palheiro onde possamos passar a noite.

– Maria, olha … parece-me um estábulo abandonado. Apressemo-nos, e descansaremos ali!

– Pelo menos estamos abrigados, e tem palha e uma manjedoura.

– Ai, ai, … apressa-te José; busca água que o menino vem a caminho.

Ei-lo.… o bem-amado! Embrulhemo-lo nesta faixa, para conforto e resguardo do frio da noite.

Entretanto, diversos fatores tais como o recenseamento, a estrela em movimento, os magos, foram acontecimentos que convergiram em função dum objetivo comum que era o nascimento. E ainda nessa mesma sequência, um anjo apressa-se a avisar os pastores do nascimento, e uma milícia celestial dá glórias a Deus e paz aos homens de boa vontade.

Lembremo-nos que por razões da promessa feita pelo Altíssimo, através dos profetas, das quais podem-se destacar algumas passagens tais como: “Mas tu, Belém Efrata, posto pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. (Mq.5:2)”

Ou (Isaías 7: 14) “Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.”

Ainda (Isaías 9:6) “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.”

Ora bem!… O Senhor Deus não faz promessas vãs. E através daquele nascimento pôs em marcha toda a sua graça que antevera para os homens.

Assim, Emanuel o Deus feito homem, veio em cumprimento das escrituras; porque Deus misericordioso compadeceu-se dos homens a ponto de ter enviado o seu Filho para dar a sua vida em sacrifício vivo, resgatando os homens da penalidade, e por Ele estabelecer a única ponte possível entre os homens e Deus.

Emanuel o Deus connosco, veio a este mundo em missão sacrificial `tal como o povo diz´ nasceu sem eira nem beira, em Belém. Ele assim o quis, com despojo de honraria enquanto homem entre homens, para após execução cabal da promessa reinar no coração de todos aqueles que o aceitem como Senhor e Salvador.

Porém, por equívocos humanos, desde logo passou a ser perseguido pelo rei Herodes que o queria matar, por julga-lo como pretendente do seu trono. Embora o reino para o qual Ele viera era de origem espiritual; em parte expresso naquilo que Ele ensinou: “Amar a Deus sobre todas as coisas, e amar o próximo como a nós mesmos.”

Contudo, ainda hoje levantam-se imensos Herodes, prontos a persegui-lo, difamá-lo e a desvalorizarem-no.

Graça e Paz!

Published inTextos Cristãos

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