Deus tem mão no tempo, cuidando assim na determinação do nascer e do morrer de todas as coisas. Tudo conhece, tudo estabelece, tudo controla, tudo abrevia, tudo retrata, para que a vida não trate de se desobrigar das regras de obediência, segundo a qual todas as coisas foram criadas e obrigadas segundo a sua ótica. Nascer, florescer e morrer… são a verdade e o contrário entre si, em função da valorização do prazeroso porque se tem vida. E o tempo para a vida, é como um sopro temporal em que a vida se sente testada pelas marcas da boa-vontade entre os demais seres vivos. O fazer o bem e o fazer o mal, são registos intemporais que se colocam no tempo sempre com apreciação em juízo. Sendo que Deus fez o tempo e o delimita na existência de cada vida `seja qual for´ e que é conferido pela finitude dentro da infinitude existencial para o qual o mesmo foi criado. A vida é como um ai…, com gosto no saborear do prazo, no sentido de o esticar pelo tempo atrativo que seja possível. E quando a vida percebe da sua finitude temporal, agradece a Deus a todo o tempo, pelo empréstimo do tempo que lhe foi conferido. E Deus recolhe em suas mãos esse mesmo tempo, com os registos do bem e do mal, feitos então. Deus criou o finito e o infinito, o material e o imaterial, sendo que a vida nas suas diversas perspetivas, tem nos humanos como a sua complexidade mui amada. Com certeza que os humanos sem essa complexidade, seriam como folhas soltas sujeitas ao vento e a viajar como perdidos.
AS MARCAS NO TEMPO
Published inTextos Cristãos
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