Há um provérbio na bíblia que refere o seguinte: “O pobre é odiado até pelo vizinho; mas os amigos dos ricos são muitos” (Prov. 14:20)
A factualidade desde provérbio é impressionante.
Vivem-se tempos em que o facto de o individuo ser rico, é sublinhado, revelado, aparaltado, bajulado e não sei mais o quê, por uma sociedade que se revê cada vez mais no desejo de opulência.
Se há casos de enriquecimento lícito; também o há, com recurso ao suborno, ao compadrio, ao roubo, ao tráfico, ao atropelamento dos direitos dos outros, conferidos pelos muitos casos em tribunal que chegam ao conhecimento público.
Também é um facto, que os pobres parecem ser cada vez mais ignorados. E em consequência disso perdem os meios de subsistência, família, amigos e muitas vezes acabam por perder também as suas próprias referências, com a sociedade simplesmente a borrifar-se para o que lhes está a acontecer.
É só estar-se atento e vê-los a dormirem debaixo das pontes e em vãos de escadas, cobertos por papelões para se agasalharem seja no inverno, ou no verão; vagabundeando pelas cidades ignorados pelas demais pessoas, tal como se não existissem. Só umas tantas organizações sociais se preocupam e correm as ruas oferecendo um prato de sopa, um cobertor, incluso uma palavra de conforto.
Os ricos, esses, encontram-se rodeados e protegidos por multidão de pessoas que cuidam aparecer aos olhos daqueles como os melhores amigos. Talvez muitos deles, na expectativa de serem convenientemente recompensadas.
Porém, em sua sabedoria a Palavra de Deus em Romanos 2: 10-11 refere o seguinte: “Glória, porém, e honra e paz a todo aquele que pratica o bem, primeiramente ao judeu, e também ao grego; pois para com Deus não aceção de pessoas”.
Ora, esses versículos são bem explícitos, na medida em que Deus se compraz com aqueles que fazem o bem. Sendo que o valor que o Senhor pretende seja primordial no homem é o amor; como elo de ligação entre todos os de boa vontade. E quem ama, é sensível com aquele que sofre! Sendo que as dores dos outros, não deveriam ser só daqueles; mas de toda a sociedade por igual, porque somos todos humanos.
A vida é um dom precioso concedido por Deus.
Comecei com um provérbio e termino precisamente com outro: “O que despreza ao seu vizinho peca; mas feliz é aquele que se compadece dos pobres” (Prov. 14:21)
Graça e Paz!
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