Pode acontecer momentos na vida de uma pessoa, mesmo que esteja acompanhado se sinta sozinho, como que a transportar em seus ombros um grande fardo; sentir-se como que abandonado, exausto, afundado em si mesmo, e a questionar-se sobre as razões de se sentir assim.
Eventualmente pode ser um caso a precisar de ajuda médica urgente. Mas, também, pode ser um aviso de extensão espiritual. Deixe que Deus através da sua palavra entre e sacuda a sua vida, para que possa entender a preciosidade visível do mundo que o circunda; a necessidade de corresponder com respeito, abertura e simpatia às outras pessoas; de valorizar as rotinas dignas dos afazeres diários; de olhar para as coisas e vê-las na profundidade da sua beleza e utilidade; de sentir que cada passo dado vai no sentido de alcançar e valorizar o objetivo; de perceber que na vida muitas das coisas que acontecem, devem ser tidas como aglomerado de experiências, que irão permitir correções em futuros percursos. Mas…, sobremodo, perceber que jamais se está só, pois Deus se preocupa com as lutas interiores e exteriores dos seus filhos.
A exemplo de Josué, após a morte de Moisés e quando Deus permitiu que transpusesse o Jordão com todo o seu povo, ao fazê-lo, Josué e o povo não ignoraram que iriam encontrar diversos tipos de problemas.
Mas a ordem que Deus emanara, foi a seguinte: (Josué 1:7) “Esforça-te, e tem bom ânimo, porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria (Josué 1:7)”. E mais adiante e no mesmo capítulo, refere: “Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não te atemorizes, nem de espantes, porque o Senhor teu Deus está contigo, por onde quer que andares” (Josué 1:9).
Ora, Deus não disse a Josué que seria Ele a transportar o povo ao colo. O que Deus disse é que estaria com Josué naquilo que ele fizesse. E é nesse sentido que nos devemos apropriar da mensagem como se ela nos fosse dirigida, pela seguinte razão:
Após a vinda do Messias, Jesus Cristo, o Deus feito homem, em sua missão redentora; o seu povo passou a ser todos aqueles que o aceitam como Senhor e Salvador. E, em conformidade com a palavra da perpetuidade em João (3: 16) refere o seguinte: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Assim, no contexto de filhos de Deus e em obediência ao princípio suportado no versículo acima referido, não posso deixar de citar um versículo da carta de Paulo aos Filipenses, onde refere textualmente: “Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade (Filipenses 2:13).” Pelo que concluo: Que a alvação advém da graça de Deus; mas muitas das dificuldades que encontramos ao longo do nosso trajeto de vida – sabendo que Deus está connosco – são desafios que nos levam a transpor “os nossos Jordão”, para que na superação das dificuldades daí resultantes, se cresça em valores aprovados por Deus.
Quantas pessoas não há que passaram por grandes dificuldades? E após isso, testemunham convictamente junto das demais pessoas, que sentem como se estivessem a viver uma segunda oportunidade de vida.
Graça e Paz!
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