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ESTARMOS ATENTOS

A maravilha que não é, quando despreocupados nos quedamos a olhar o pôr-do-sol, que vai desaparecendo por detrás de uma cordilheira, de um vale, ou como que a mergulhar na infinidade do oceano, em meio a um sem número de cores e reflexos, que funcionam como um relaxante em nosso estado emocional.

Sem dúvidas que precisamos de apreciar mais as maravilhas que nos rodeiam. Porque na maior parte das vezes, passamos pelas coisas sem apreciarmos de todo a complexidade e a maravilha como encaixam na perfeição e na funcionalidade do ecossistema.

Deus não criou as coisas por criar! Criou-as obedecendo a propósitos, para que funcionem relacionando-se, e regulando-se entre si. Exemplo: a aranha faz a teia para caçar insetos de que se alimenta, e desse modo regula as pragas, que por sua vez, atacam os frutos dos quais nós nos alimentamos. Porém os frutos que são infestados, apodrecem e vão servir outras cadeias, num sistema de funcionamento circular.

Mas se estamos desatentos ao visível que nos rodeia, quanto mais não estamos ao que se refere ao espiritual. Veja-se um alerta que Jesus Cristo entendeu fazer, que se encontra descrito em Mateus 16: 2-4, do seguinte modo: “Ao cair da tarde, dizeis: haverá bom tempo, porque o céu está rubro. E pela manhã: hoje haverá tempestade, porque o céu está vermelho sombrio. Ora, sabeis discernir os sinais dos tempos? Uma geração má e adultera pede um sinal, e nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas. E, deixando-os, retirou-se.”

Ora, em seu ministério terreno, Jesus Cristo preocupou-se bastante com a humanidade. Por isso, Ele, amiudadamente chamou a atenção dos homens para os seus desleixos, ou para as suas quebras na fidelidade para com Deus; sem que não deixasse de avisar também, para as irregularidades nas relações humanas. Porque na conflitualidade verbal ou física contra o próximo, estamos implicitamente a agredir Deus, ao desrespeitarmos a sua lei e a sua obra; na medida em que cada um de nós é feitura sua.

Mas se os fariseus nas suas incompreensões, e falta de fé, pediram um sinal a Jesus Cristo, como se fosse admissível não terem tido conhecimento dos muitos sinais que Ele já fizera, como sendo da parte de Deus. Porém, Jesus, respondeu-lhes com os versículos acima mencionados; querendo lembrá-los que Jonas que no seu despropósito para fugir ao que Deus lhe ordenara, foi lançado ao mar, e consequentemente tragado por um enorme peixe que o cuspiu na praia, com vida, para que soubesse que não podia desviar-se da manifesta vontade de Deus, que tinha por objetivo salvar o povo de Nínive. E, isso, Jonas não compreendia, porque se deixou mover pela sua mesquinhez para com os Ninivitas; a pontos de tentar furtar-se a uma ordem expressa de Deus.

A exemplo de Jonas, muitas das vezes queremo-nos desvincular da soberana vontade de Deus, ignorando a sua Palavra, aliciados por engodos da modernidade, que assentam muitas das vezes na felicidade aparente do momento, e só mais tarde nos apercebemos dos disparates cometidos.

Que possamos estar atentos aos sinais de Deus, bem como estarmos gratos, respeitosos, e zelosos da sua Palavra.

Termino citando Lucas 12:37-39 que refere o seguinte: “Bem-aventurados aqueles servos, aos quais o senhor, quando vier, os achará vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará reclinar-se à mesa e, chegando-se, os servirá. Quer venha na segunda vigília, quer na terceira, bem-aventurados serão eles, se assim os achar. Sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que hora de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.”

Graça e Paz!

Published inTextos Cristãos

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