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CALOR INTERIOR

Sei o que é viver num clima tropical por ter nascido em África; onde por efeito do meio ambiente as casas não precisam de grandes isolamentos térmicos, as roupas devem ser ligeiras, e os corpos requerem bastantes líquidos para se hidratarem convenientemente.

Porém, também sei o que é viver num País mediterrânico; onde as variações climáticas são consentâneas com as estações do ano, e exigem ajustamentos a cada três meses no vestuário e os materiais para a construção das casas têm que ser adequados a essas variações.

Tudo, isto, para dizer que os humanos confrontam-se com desafios físicos e emocionais ao longo da vida, sem as quais a existência seria de certo modo monocórdica.  

O que seria da tranquilidade sem que se conhecer as dificuldades, o doce sem que se conhecer o amargo, o sublime sem o caos, a paz sem a guerra, o bonito sem o feio, o ponderado sem o excêntrico, o bem sem o mal, e por aí adiante.

Quanta das vezes a experimentação, ou a sua falta, fazem diferença no modus vivendi futuro do individuo. Por saber que determinado produto é nocivo, eu não vou comê-lo. Mas, também como saberia se um determinado fruto é doce, ou não, sem o provar?

As escolhas positivas, ou negativas, são o dilema do certo e do errado.

A bíblia em João 4:13-14 Jesus desafiou a mulher Samaritana à beira do poço, quando esta procurava retirar água, quando lhe diz: “Todo o que beber desta água tornará a ter sede; mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna”.

O problema é que muita gente quando desafiados a conhecerem Deus, ignoram o desafio; pelo simples facto de terem acomodado as suas vidas a determinados itens tido como padrões.  Não se querem expor aos ventos da mudança, por entenderem que se desconfiguram aos olhos dos amigos e dos conhecidos.

Jesus quando fala para a mulher Samaritana, põe-na indubitavelmente perante uma escolha: a água costumeira de todos os dias, ou a água espiritual que a conduzirá para a vida eterna. Fê-lo conscientemente por saber o que na verdade era o melhor para ela. Porque Jesus, pelo poder que dispõe refere em João 5:19 o seguinte: “Em verdade vos digo que o Filho de si mesmo nada pode fazer, senão o que vir o Pai fazer, porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente”.

E de acordo com o relato bíblico, é conhecido que ela saiu correndo em direção à sua aldeia, convidando os seus conterrâneos para viessem conhecer o que se manifestara a ela, desafiando-a para abandonar a velha prática do lugar físico para adoração, e convidando-a a adorar a Deus em Espírito e em verdade.

Deus tinha-se revelado a ela.

Como ela estava feliz, e de coração cheio.

Do mesmo modo, o convite é amplificado a todas as pessoas, independente dos tempos e das modas.

Lembro Gálatas 6:8 que diz o seguinte: “Porque quem semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna”.

Direi que os que semeiam na carne, são os acomodados a itens mundanos, que se negam a conhecer as motivações e o calor do Pai Celestial que de braços abertos demonstra toda a sua fraternidade paternal.

Quem não ousa conhecer o amor, jamais anseia pelo que não conhece!

Pelo que concluo com 1 João 4: 7-9 “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Nisto se manifestou a amor de Deus para connosco: em que Deus enviou seu Filho unigénito ao mundo, para que por meio dele vivamos”.

Graça e Paz!

Published inTextos Cristãos

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