Enquanto humanos valorizamos a estabilidade em todos os aspetos que se prendam com o nosso modo de vida.
No entanto, a instabilidade dos tempos é preocupante.
Assim, veja-se o número de vulcões que estão despertos; frequência de ciclones em zonas onde há uns anos não existiam; secas prolongadas interrompidas por temporais repentinos; marmotos de consequências devastadoras; degelo, enfim… Se o homem anseia por bons ventos, o próprio homem ajuda na destruição da estabilidade climática pela conspurcação de rios, oceanos, desventração dos solos, devastação das florestas, queima de elementos tóxicos, lixeiras a céu aberto, e por aí adiante.
Porém, na modernidade o homem adotou conscientemente a fricção como modelo de desenvolvimento, e o que hoje é prático e indispensável, amanhã está obsoleto a precisar de substituição. E o processo de consumismo cria novas necessidades, novas ofertas, necessidades, ofertas…, num vai-e-vem que jamais acaba. Daí o homem a tornar-se escravo do trabalho para poder acorrer às necessidades, e as necessidades humanas despertam modos organizativos da sociedade, que por sua vez disputam entre si modos aceitáveis e até inaceitáveis de se afirmarem; porque a fricção passou a estar inevitavelmente presente na vida dos humanos.
Transpondo toda esta problemática para o lado espiritual, o homem ao comer do fruto proibido pecou contra Deus, que o tinha colocado no jardim do Éden para apreciar a beleza do jardim, usufruir da companhia de Deus, e para viver em tranquilidade sem necessidade de se resguardar do frio, do calor, da precariedade, da vergonha da culpa, e de se alimentar dos frutos com exceção do fruto de uma única árvore.
E a transgressão trouxe consequências na relação do homem para Deus, nas dores e sofrimentos do homem, na necessidade do esforço para se sustentar, na introdução da morte, e na intromissão nefasta sobre a terra e nos outros seres vivos.
A bíblia é bem clara quando em Génesis 3:17-19 expressa-se do seguinte modo: “Visto que atendestes à voz da tua mulher, e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses: maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado: porque tu és pó, e ao pó tornarás”.
Também, e através da Palavra de Deus, sabemos que Deus providenciou uma forma de aproximar o homem a Deus, através do Messias que é Jesus Cristo, que o profeta Isaías profetizou com séculos de antecedência o seguinte: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. (Is 9:4)
E durante o seu ministério terreno Jesus proclamou a todos os que o ouviam ou seguiam, sem discriminações de origem nem de natureza social, e a determinada altura proferiu: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e achará pastagem. O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (Jo 10:9-10)
É verdade que a vida em abundância, significa a vida eterna proporcionada pela expiação do pecado por Jesus Cristo. Não é menos verdade, que neste mundo teremos aflições, mas aquele que aceita o processo salvífico em Jesus Cristo, adquire uma nova harmonização com a vida, capaz de encarar as aflições do dia-a-dia no garante que o Senhor jamais o abandona. É um novo estado consciente em que Jesus Cristo toma as características de que Isaías profetizou “Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz!
Graça e Paz!
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