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O ESPLENDOR DAS PEQUENAS CONQUISTAS

Quem já não desejou ter um pouco mais de dinheiro na carteira, ou no banco, que lhe permitisse adquirir, ou fazer isto; aquilo; ou aqueloutro; que se deseja há tanto, tanto tempo, mas as dificuldades vida não lho têm permitido.

Algum problema nisso?

Nenhum! Provavelmente só o facto de não se ter as condições necessárias para se obter o pretendido.

A vida por vezes é um reboliço de lutas quotidianas, pela qual muitas das vezes não damos valor às pequenas conquistas. Elas também são valiosas, no desenvolvimento humano e do crescimento generalizado. Mas a mais das vezes, achamo-las fruto da normalidade; que até pode ser, em meio ao adverso que nos pode rodear.

Porém, a seguir a cada vitória, deveria dar-se entusiasticamente “graças a Deus!”

Sem saber em que contexto, Abigail Van Buren fez o seguinte comentário: Se você quer um lugar ao sol, espere por algumas bolhas.

Sem dúvidas que esta frase faz todo o sentido do ponto de vista do imobilismo, desinteresse e parasitismo de determinados indivíduos, que querem as coisas como que caídas do céu. Porque para se conseguir atingir honestamente determinados objetivos, é preciso vontade, trabalho, empenho e resiliência, para superar as dificuldades que se nos deparam, sem as quais possivelmente só pela desonestidade se conseguiria.

A propósito o apóstolo Paulo refere na sua carta (1 Tessalonicenses 4: 11-12) o seguinte:  “Esforcem-se para ter uma vida tranquila, cuidar dos seus próprios negócios e trabalhar com as próprias mãos, como nós os instruímos; a fim de que andem decentemente aos olhos dos que são de fora e não dependam de ninguém”.

O texto bíblico não inibe de se procurar no dia de amanhã, melhor que o de hoje. Desde que, para tal, não se usem meios fraudulentos ou gananciosos. Porque infelizmente há quem queira tomar o mundo nas suas próprias mãos, como se não houvesse dia de amanhã e os outros não existissem.

E na sequência dessa linha de raciocínio lembro a última parte do versículo 35, do capítulo 20 dos Atos dos Apóstolos, que refere o seguinte: “Há maior felicidade em dar do que em receber.”

Infelizmente esse versículo deverá ser conhecido por muitos, mas praticado por tão poucos. E esses poucos são os que reconhecem, e se interessam verdadeiramente pela vida do próximo. Daquele que está vulnerável por qualquer razão; daquele que a vida lhe é por madrasta; daquele que sofre envergonhado da sua pobreza; daquele que a sociedade lhe vira as costas.

A nossa felicidade deve ser envolvente ao outro, na construção do amor proveniente da vontade de Deus, conforme está descrito em Mateus 22:37-40 ” Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: Ame o seu próximo como a si mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas”.

Sem dúvidas que o cristianismo só é visível pelos seus praticantes, no exponenciar de forma genuína de amar a Deus e ao nosso próximo.

Published inTextos Cristãos

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