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DIAS DIFÍCEIS

Estava aqui a pensar que a vida é uma caixinha de surpresas.

Ainda há poucos meses atrás, ninguém supunha que um vírus pusesse o mundo tal como o vemos hoje, de pantanas. Desde o encerramento de fronteiras, o fecho de fábricas, comércios, eventos culturais e desportivos, e de certa forma, a distinção de pessoas por grupos de risco e contaminação e respetivas periocidades.

E o engraçado de tudo isto, é que as sociedades julgavam-se imunes aos problemas que não fossem o crescimento económico, e às conquistas das liberdades individuais e coletivas; em suma: a autossuficiência coletiva e individual.

Só que um vírus pôs em causa as supostas garantias, que enquanto humanos julgávamos conquistadas e firmadas.

Ainda que as vacinas possam estar em vias de concretização, os efeitos no imediato nas famílias, apontam para a entropia; e a consciências como que desperta para a relatividade das coisas, tal como a perda de vidas, o desemprego, e a vulnerabilidade das sociedades.

Enquanto cristãos, não podemos deixar de pensar que toda esta vulnerabilidade pode culminar na morte física, porque há vida além da morte! E tem que nos levar a pensar nas palavras do Senhor Jesus, quando disse: (Mateus 7:24-27) “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande   a sua queda”.

Pelo que se pode inferir desta parábola que, enquanto homens, a nossa autossuficiência pode-nos levar a edificarmos a nossa vida na independência espiritual, e na subjetividade das nossas realizações. Quando na verdade, a fundação de toda uma vida consciente tem que se alicerçar na rocha firme que é Jesus Cristo, o nosso Salvador. Quanto ao mais, tudo é efémero. Ainda, que, enquanto humanos nos tenham sido conferidas capacidades intelectuais e braçais. Porém, elas são, para participarmos na sociedade no respeito pela palavra de Deus

Published inTextos Cristãos

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