O ENCONTRO

 

Estava aqui a pensar nos vários testemunhos que já ouvi, de pessoas que tiveram um encontro com o Senhor.
Não existe uma fórmula padrão para o clique, ainda que por trás do acontecido esteja sempre, mas, mesmo sempre, a graça de Deus na pessoa do Espírito Santo.
No meu caso pessoal foi por intermédio de um vídeo de Billy Graham; outros por um gesto, um testemunho, ou da palavra apresentada por um crente; ainda outros por um qualquer escrito que leram e produziu impacto; ainda os que face a determinada circunstância, fê-los recorrer ao Todo Poderoso.
A verdade é que no preciso momento, a pessoa percebe que a sua vida está num processo de modificação. Algo dentro dela fá-la perceber o significado da obra do Cristo Ressurreto, e da sua pequenez perante a grandiosidade do poder e da santidade do Senhor.
Há os que reagem derramando lágrimas de arrependimento, outros que ficam incomodados com os seus pecados, e desejosos de se tornarem pessoas diferentes, e ainda os que num misto de arrependimento e de alegria intensa, sentem-se novas pessoas libertas das correntes que os maniatavam.
Uma coisa é certa, o crente selado pela vontade do Espírito Santo tem plena consciência que ganhou dimensão espiritual, e quer dia-a-dia conhecer mais e mais a Deus, beber da sua palavra, e sentir da Sua clemencia na sua vida.
Não é que a sua vida deixe de ter problemas, tal qual afirma Elisabeth Elliot que proferiu a seguinte frase: “A fé não elimina os receios, mas sabe onde depositá-los.”
Deus produz no crente a compreensão e a confiança, para que o relacionamento se fortaleça naturalmente a pontos das obrigações, desejos, alegrias, mágoas, esperas, e assunções, lhes sejam depositadas aos pés numa relação de próximidade.
Um relacionamento qualificado, tendo em conta, as más vontades de familiares e amigos, que passam a questionar esse novo homem querendo-o de volta ao mundanismo, ao egocentrismo.
Mas o Espírito Santo avisa-o contra esse anterior estilo de vida!
Nesse contexto lembro o Salmo 63:1-4” Ó Deus, tu és o meu Deus; ansiosamente te busco. A minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água. Assim no santuário te contemplo, para ver o teu poder e a tua glória. Porquanto a tua benignidade é melhor do que a vida, os meus lábios te louvarão. Assim eu te bendirei enquanto viver; em teu nome levantarei as minhas mãos”
Se o reconhecimento e o arrependimento nos reconciliam com o Senhor, a forma de o louvarmos tem que estar expressa na nossa forma de viver, no reconhecimento da Sua soberania, e na busca intemporal do Seu reino que se inicia aqui neste mundo, e extravasa para o eterno.
E é por essa fidelidade a Deus que continuamos a ter testemunhos daqueles que perdem a vida em várias partes do globo, por não se deixarem intimidar, e continuam a proclamar Cristo como Salvador.
Deus seja louvado!